sexta-feira, 26 de abril de 2013



10 ANOS DE GALHOFA.

MAIOR EVENTO DE ARTES CÊNICAS NA RUA.

16 A 19 DE MAIO NA OFICINA CULTURAL GEPPETTO E NA ILHA DA GALHOFA, SETOR PEDRO LUDOVICO, GOIÂNIA.

40 HORAS DE MUITA ARTE,  ESPETÁCULOS, OFICINAS.

50 GRUPOS INSCRITOS.



 PRESTIGIE!!!

sexta-feira, 19 de abril de 2013



   PEQUENO POEMA COM DÉBORA DI SÁ

 

 

Cantora, compositora, atriz e acrobata, Débora di Sá estreia segunda (22/04), às 21 horas, no Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro, o espetáculo Pequeno Projeto de Poema Franco, que envolve teatro, música e circo. Os atores Diogo Aguiar e Marcelo di Castro fazem participação especial.  O show será gravado em DVD.

 

Sempre muito versátil, Débora canta, interpreta seus personagens e utiliza  suas habilidades acrobáticas na lira, no trapézio e no tecido para falar de amor. O espetáculo, segundo ela, discute as desilusões amorosas, a busca da autoestima e o recomeço de um novo amor.

 

Banda formada por Nonato Mendes (baixista, arranjador e direção musical), Jader Steter (bateria) e Diones Correntino (piano) acompanham  a cantora, que assina a direção geral do espetáculo.  

 

 

 

Serviço

Espetáculo: Pequeno Projeto de Poema Franco

Texto e direção: Débora di Sá

Direção musical: Nonato Mendes

Elenco:  Débora di Sá, Diogo Aguiar e Marcelo di Castro

Data: 22 de abril (segunda)

Horário: 21 horas

Local: Teatro Goiânia Ouro (Rua 3, esq. c/ 9, Centro. Telefone: 3524-2540)

Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)

 

quinta-feira, 18 de abril de 2013


3º NA PONTA DO NARIZ – FESTIVAL DE PALHAÇOS
 
 
PROMESSA DE MUITOS RISOS
 

Considerado um dos palhaços mais espetaculares do mundo, o norte americano Avner Eisenberg é uma das atrações do 3º Na Ponta do Nariz – Festival Internacional de Palhaços, promovido pelo Grupo Bastet. A abertura será amanhã (19/04), às 17  horas, com uma grande Palhaceata saindo da Praça Cívica rumo à Praça Universitária.    

A Palhaceata  2013 será realizada em bicicletas e pretende transformar-se em  um manifesto ambiental, quando todas as pessoas serão convidadas a abandonar seus carros, e adotar a bicicleta como meio de transporte.

 A programação do 3º Na Ponta do Nariz estende-se até o 4 de maio, com cinco espetáculos, curso de formação de atores, oficinas e exibição de filmes enfocando a figura do clown. A Palhaçaria será uma feira aonde as pessoas poderão comercializar produtos cênicos.  

Oficialmente, a mostra será aberta pelo Grupo de Teatro Bastet, anfitrião do festival, sábado, às 20 horas, no Teatro Goiânia, com a peça Vamos a La Praia. O grupo retorna ao palco no domingo, no mesmo horário.

O Outro Lado da Estória, com o Grupo Improvisórios (GO), está programado para o dia 26 de abril (sexta), às 20 horas, no Teatro Goiânia Ouro. No dia 27 de abril (sábado), o Grupo Teatro Zabriskie  apresenta a peça infantil Segredos, às 20 horas, no Teatro Goiânia Ouro.

Convidado especial, o palhaço Aver Eisenberg vai ocupar o palco do Teatro SESI com o espetáculo Exceções à Gravidade, no dia 3 de maio (sexta), às 20 horas. A história gira em torno de um palhaço que precisa ser amado e só tem cinco minutos. Para conquistar sua amada, ele dança com copos empilhados, come papel e vomita flores, coloca a escada no queixo, e faz outras estripulias no palco

O 3º Cabaré Na Ponta do Nariz encerra a programação. A festa, que vai reunir convidados, produtores, artistas, oficineiros e plateia,  será realizada no dia 4 de maio, a partir das 22 horas, no Café Teatro do Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro.

Oficinas e curso

As oficinas e cursos oferecidos pelo 3º Na Ponta do Nariz serão oferecidos de 22 a 26 de abril (segunda a sexta), das 8 às 12 horas, no Circo Loninha do CEP Basileu França, no Setor Universitário.  O  palhaço mestre Avner Eisenberg, compartilha sua experiência com os atores de Goiânia  de 1º a 5 de maio, no Teatro CCBEU.

 

Serviço

19/04 – Palhaceata -  Praça Cívica à Praça Universitária, 18h às 19h

20/04 a 04/05 - CineClown - mostra de filmes raros de palhaços. Exibição após a apresentação de cada espetáculo

20 e 21/04 - Vamos a la Praia, Grupo Bastet, Teatro Goiânia, 20h

22 a 26/04 - Oficina de Técnicas Circenses, Circo Loninha do CEP Basileu França, 8h às 12h

26/04 –  Outro Lado da Estória, Grupo Improvisórios, Teatro Goiânia Ouro, 20h

27/04 – Segredos, Grupo Zabriskie,  Teatro Goiânia Ouro, 20h

28/04 - Oficina do Riso c/ Thiago Moura, Sesc da rua 19, Centro

29 e 30 /04 - Workshop Da Commedia dell'arte ao Nariz do Palhaço, c/ Andrea Pita, Sesc da rua 19, no Centro

01 a 05/05 – Curso Intensivo Freeze: Fight, Flight, or Fidge, c/Avner Eisenberg, noTeatro CCBEU

03/05 - Palhaçaria - 18h às 22h, no foyer do Teatro Sesi

03/05- Exceções à Gravidade, Avner Eisenberg (USA), Teatro Sesi, às 20h

04/05 - Mercado de Bobagens - 20h às 24h, no saguão do Teatro Goiânia Ouro

04/05 - 3º Cabaré Na Ponta do Nariz e Show de encerramento, 22h, CaféTeatro do Teatro Goiânia Ouro.

 


Foto: Layza Vasconcelos

 

ANIMAÇÃO NO GALINHEIRO
 

 

Sucesso no cinema, o espetáculo A Fuga das Galinhas chega ao palco do teatro sob a direção de Henrique Camargo.  Em sessão única no dia 28 de abril (domingo), às 16 horas, no Teatro Madre Esperança Garrido, a Cia. Henrique Camargo apresenta o musical que percorreu várias cidades.

Alegre e colorido, A Fuga das Galinhas se passa na Granja dos Tweedy, na Inglaterra. As galinhas que não conseguem botar um ovo até o café da manhã são servidas no jantar. Temerosas, elas começam a armar um plano de fuga para escapar da morte.  Tem início uma grande agitação no galinheiro para escapar das garras afiadas da dona da granja. Vai voar pena para todo lado.   

Experiente na condução de musicais infantis, Henrique Camargo cerca-se de bons profissionais cenotécnicos, figurinistas e músicos para criar espetáculos mágicos que encantam a garotada. Entre as montagens destacam-se O Corcunda de  Notre Dame, Mary Poppins, O Descobrimento do Brasil e Os Três Mosqueteiros.  

 

Serviço

Espetáculo: A Fuga das Galinhas

Direção Artística: Henrique Camargo

Elenco: Aline Freire, Juliana Hernandes, Marcelo di Castro, Mirelle Araujo, Rafael Guimarães, Raquel Felisberto, Rhuan di Carvalho, Urânia Lima e Victor Baliane

Data:  28/04 (domingo)

Horário: 16h

Local: Teatro Madre Esperança Garrido  do Colégio Santo Agostinho (Av. Contorno, nº 63, Centro  - em frente ao Parque Mutirama). Telefones: 3223-1326/3223-1328)

Ingressos: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia). Estudantes, idosos e  assinantes do Popular pagam meia entrada

Classificação etária:  Livre

 Foto: Gilson P. Borges

 

sexta-feira, 12 de abril de 2013


CIA OOPS!.. ESTREIA NOVO ESPETÁCULO DE RUA
 
Cia. Oops!..
 

 

A comédia Mateus e Mateusa é o novo espetáculo que a Cia. Oops!.. apresenta de 18 a 20 de abril, no Parque Campininha das Flores (Campinas) e Bosque dos Buritis (Setor Oeste). Produzida com o patrocínio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, a peça resgata a obra de Qorpo-Santo, dramaturgo gaúcho do século 19.

Mateus e Mateusa é um casal octogenário, que após 50 anos de união, vive em pé de guerra. Cansados um do outro, acusam-se mutuamente de abandono. De um modo quase farsesco, a peça aborda a convivência familiar, o consumismo e a futilidade. Eles são pais de Odara e Odessa, duas mulheres que disputam a atenção do velho e rico pai. “A semelhança dos nomes das personagens sugere Mateus e Mateusa / Odara e Odessa são apenas faces de uma mesma moeda. A esta semelhança nos leva a percepção bruta do destino humano irremediável, absurdo e cômico de que na  verdade somos aquilo que mais odiamos”, explica o diretor João Bosco Amaral.

Os próprios atores executam a trilha sonora.

 

Serviço

Espetáculo: Mateus e Mateusa

Texto: Qorpo Santo

Direção, concepção e preparação de elenco: João Bosco Amaral

Elenco: Cia. Oops!..

Local: Parque Campininha das Flores, às 18 e às 19 horas, dias 18 e 19 de abril (quinta e sexta) e Bosque dos Buritis, às 9 e às 10 horas, dia 20 de abril (sábado)

Entrada franca

NOVO MUSICAL DE LUIZ ROBERTO PINHEIRO

Aladdin e a Lâmpada Maravilhosa
 

Após temporada em Aracaju e Salvador, o musical Aladdin e a Lâmpada Maravilhosa faz  uma sessão domingo, às 14 horas, no Teatro Goiânia. O espetáculo que apresenta-se dentro do Projeto Escola, segue para uma turnê em Campinas e Ribeirão Preto. O encerramento será em Brasília.     

O mundo mágico de Aladdin – tapetes voadores, lâmpadas mágicas, camelos e outros elementos pinçados do conto árabe das Mil e Uma Noites são recriados pela equipe do diretor.

Na produção, Luiz Roberto investe em tecnologia de ponta para tornar ainda mais fascinante o universo das mil e uma noites. Cenários virtuais, cortinas feitas com lâmpadas de led, canhões de raio laser, tapete voador e um enorme elefante  arrebatam a garotada. Teatro de marionetes é a novidade inserida pelo nesta montagem, estrelada pelos atores Marcos Paulo (Aladdin) e Amanda Constantino (Jasmine).  

Serviço

Espetáculo: Aladdin e a Lâmpada Maravilhosa

Direção: Luiz Roberto Pinheiro

Elenco: Marcos Paulo (Aladdin), Amanda Constantino (Jasmine), Jhony Marinho (Jafar), Fábio D’Brito (Gênio) e outros

Dia: 14 de abril (domingo)

Horário: 17 horas

Local: Teatro Goiânia, Av. Tocantins, esq. c/ Rua 23, Centro.

Ingresso: R$ 30 (meia) e R$ 60 (inteira). Assinante do Popular tem desconto de 50% na compra de dois ingressos

Classificação etária: Livre
Foto: Bruno Karim
 

quinta-feira, 11 de abril de 2013


IMPERDÍVEL !!!


FESTIVAL DE TEATRO DE CURITIBA 2013



Gregório Duvivier

ESPAÇO PARA TODOS OS GÊNEROS TEATRAIS

Na Semana Santa fui ao Festival de Teatro de Curitiba como faço desde 1997. Foram poucos dias, mas de grande proveito, pois lá tenho a oportunidade de ver de perto o burburinho e a movimentação do maior evento de teatro da América Latina. Vitrine ampla e diversificada, o festival permite ao espectador assistir a todos os gêneros teatrais (comédia, drama, tragédia, infantil, improviso, dança, rua) as experimentações e o repertório de novos dramaturgos. Isso sem as mostras que este ano contemplou a Bahia. Há espaço para tudo e todos, venham e onde vierem. A diversidade é imensa. É difícil escolher os espetáculos.

A 22ª edição do Festival de Curitiba reuniu de 28 de março a 7 de abril, 32 espetáculos na Mostra Oficial (nove estreias), selecionados pelos curadores Celso Cury, Tânia Brandão e Lúcia Camargo, especialistas e críticos. No Fringe, mostra paralela que abre espaço para coletivos de todo o País e do exterior, foram cerca de 400 peças apresentadas em teatros, praças, avenidas, parques e outros espaços da cidade.

Todas as vertentes teatrais estão se encontram e são representadas democraticamente. Muitos atores e diretores vão na esperança de abrir novos caminhos para seus trabalhos. Há de tudo no Fringe: textos consagrados, produções experimentais e inovadoras, fábulas, monólogos, e outras possibilidades artísticas. Não há competição. O que importa é estar em cartaz, ser visto , comentado.

Apesar do pouco tempo, pude assistir a um bom número de espetáculos. Entre os que gostei da Mostra Oficial estão Uma Noite Na Lua, A Marca da Água e O Espelho. Deixaram muito a desejar A Arte e a Maneira de Abordar Seu Chefe Para Pedir um Aumento, de Marco Nanini e Hamlet, do Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare, de Natal (RN).

Com dramaturgia, música original, iluminação e direção de João Falcão, Uma Noite na Lua é considerado um dos melhores espetáculos do pernambucano. Foi produzido pela primeira vez pelo ator Marco Nanini em 1998. Para a remontagem, o convidado é o jovem ator Gregório Duvivier. Trata-se da história de um dramaturgo sem nenhum título publicado que luta para concluir uma peça. Desesperado, ele não sabe como começar o texto. Conversa o tempo todo com a mulher Berenice em busca de inspiração. Mas, Berenice é apenas um personagem fictício. Talentoso, Duvivier segura bem a solidão do personagem interagindo com a luz e a música, seus personagens imaginários. Imperdível.

Sucesso da Armazém Cia. De Teatro, uma das mais importantes companhias do País, A Marca da Água, de Maurício Arruda Mendonça e Paulo de Moraes, resgata memórias de uma forma surreal. O texto remete as lembranças de tragédias familiares. Aos 40 anos, Laura (Patrícia Selonk em ótima atuação) é surpreendida por um enorme peixe no jardim de sua casa. O episódio desencadeia em Laura sintomas de uma antiga doença neurológica, potencializada por uma música que está apenas na sua cabeça. Bem produzida, bem dirigida por Paulo de Moraes, a peça arrebata o espectador.

O Espelho


Concepção , dramaturgia e direção de Cristiane Zuan Esteves, o espetáculo O Espelho mexe com as emoções e lembranças de infância de atores e espectadores. Montada ao ar livre no Parque do Papa João Paulo II, a peça é apresentada como um gostoso piquenique. Enquanto os convidados degustam as guloseimas do café da tarde (bolos, biscoitos, chá, café) as atrizes iniciam a conversa descontraidamente. São memórias da casa da vovó, os cheiros, os encontros familiares, as brincadeiras infantis, o perfume do jardim como as fotos antigas dos álbuns amarelados pelo tempo. Tudo dentro de uma atmosfera de encantamento. O texto vai sendo costurado por cada uma delas com suas próprias recordações. Impossível o espectador ficar indiferente ao seu próprio universo familiar, e contextualizar a sua própria vivência. Músicas antigas servem de fundo musical. Com simplicidade Cristiane Zuan construiu um espetáculo emocionante, envolvente. Lindo mesmo.

NADA BOM


Marco Nanini

O mesmo não se pode dizer do espetáculo A Arte e a Maneira de Abordar Seu Chefe para Pedir um Aumento, de Georges Perec. Um dos grandes atores de teatro, do cinema e da TV, Marco Nanini está muito acima do texto repetitivo e chato de Perec. Dirigido por Guel Arraes, o espetáculo tem um cenário interessante, projeções em vídeo e agilidade. Mas, não é só o título que remete a uma palestra de autoajuda. O texto daquelas que a gente foge de tão chata. Mas é sempre bom ver Nanini no palco.

Em 2011, o Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare, de Natal (RN) surpreendeu o Festival de Teatro de Curitiba com a peça Ricardo III, clássico de Shakespeare adaptado para a rua. Dirigido por Gabriel Vilela, a produção ganhou linguagem popular e figurinos de encher os olhos. Este ano, o grupo retornou ao festival com Hamlet, o clássico dos clássicos do bardo inglês, sob a direção de Márcio Aurélio. Com um texto mais enxuto, linguagem moderna, figurinos e cenários atuais, o Hamlet contemporâneo do grupo potiguar não emplacou. Dava a impressão que os atores não se adaptaram ao palco italiano do Teatro Bom Jesus.

NO FRINGE PODE ESTAR AS MELHORES PEÇAS



Peripécia Teatro - Portugal

Dentre a infinidade de peças em cartaz dentro do Fringe, destaco três 1325, Resíduo Drummond e Pólvora e Poesia. O título pode parecer estranho. Mas 1325 tem um significado especial. Trata-se do número da Resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que exorta os estados membros a inclusão das mulheres na construção e manutenção da paz no mundo. Livremente inspirado na obra coletiva 1325 Mujeres Tejiendo la Paz, dirigida por Manuela Mesa Peinado, editada pela Fundación Cultura de Paz (Madri), o espetáculo da Peripécia Teatro, de Portugal. A criação teatral dos atores Ángel Fragua, Noelia Dominguez e Sérgio Agostinho destaca, sob o olhar feminino, os conflitos armados em países da África, Oriente Médio e Europa.

Construído com 1325 peças de roupas velhas amarradas como se fossem almofadas, os objetos vão sendo arrumadas no palco como se fosse o mapa de cada país. O sofrimento das mulheres subjugadas, violentadas, desprezadas, que veem seus filhos morrerem todos os dias é o foco principal da peça que esteve em Portugal, Argentina e São Paulo, antes de chegar a Curitiba. Sensível e tocante, a peça destaca a atuação da polonesa que salvou 2.500 crianças judias do gueto de Varsóvia na Segunda Guerra Mundial. “O que seria da África sem suas mulheres” perguntam os atores. Elas são responsáveis pelo sustento da casa, pelo cuidado com as crianças, enquanto os maridos lutam nos inúmeros conflitos pela terra. Guerras no Oriente Médio, preconceito, violência em outras partes do mundo também compõem o emocionante relato teatral dos portugueses, relegados ao pequeno teatro da Universidade Federal do Paraná.

Uma das sete peças da Mostra Baiana no Fringe selecionadas pelo ator Wagner Moura, Pólvora e Poesia narra o confronto entre a razão, a paixão e a vida desregrada de dois dos maiores poetas franceses: Arthur Rimbaud e Paul Verlaine. A dramaturgia de Alcides Nogueira traz à tona o conturbado romance de duas fortes personalidades. Dirigidos por Fernando Guerreiro, os atores Caio Rodrigo e Talis Castro seguram muito bem o embate de Rimbaud/Verlaine recheado de paixão, culpa, rebeldia e desprezo.

Baseado na obra de Carlos Drummond de Andrade, Resíduo Drummond foge ao esquema convencional da simples declamação. O ator Maurício Soares Filho recortou poemas, crônicas e contos que traduzem a perplexidade do poeta mineiro diante do mundo. Maurício interpreta cada verso com muita autenticidade, utiliza bem a luz, os sons, e objetos cênicos, instigando o espectador a vivenciar cada história. Projeções de slides com matérias publicadas em jornais cariocas pelo autor, como a de uma enchente no Rio de Janeiro que desabrigou centenas de pessoas, servem como pano de fundo para o ator que esmera no seu papel de intérprete. Responder Encaminhar