NOVO ESPETÁCULO DO BALÉ DO ESTADO DE GOIÁS

O Balé do Estado de Goiás retomou suas atividades apresentando uma prévia do espetáculo Eu Sem Você, Você Sem Ninguém, que deverá estrear em abril, no projeto Cererê em Pauta, no Centro Cultural Martim Cererê. A coreografia da diretora Gisela Vaz explora os relacionamentos amorosos, as paixões e os conflitos entre casais em solos, duos e trios mesclando movimentos do balé clássico, dança contemporânea e até samba estilizado. A segunda parte da coreografia ficou para a estreia, já que o palco do Teatro Yguá é pequeno para os dez bailarinos dançarem em conjunto.

Gisela Vaz foi buscar na MPB a trilha sonora do espetáculo, como fizera em coreografias anteriores da companhia. Chico Buarque, Ana Carolina, Wanessa da Mata, Adriana Calcanhoto e outros serviram de ponto de partida para a discussão das relações entre casais, as paixões e os comportamentos homem mulher. Desta vez, a coreógrafa alinhavou as cenas com poemas do chileno Pablo Neruda, declamados em off. Há solos e duos muito interessantes e criativos.

Mas, o recurso da música como base de sustentação da coreografia já foi largamente empregado pela coreógrafa. Convém ressaltar a técnica impecável dos bailarinos, agora devidamente contratados pela Agência Goiana de Cultura. São 10 profissionais formados em escolas de dança de Goiânia do mais alto nível técnico, como Juliano Andrade e Gustavo de Barros.

Gisela se esforça ao máximo para fazer um trabalho de qualidade com o Balé do Estado. Prepara ótimos bailarinos (selecionados em concorridas audições), mas derrapa ao absorver todas as tarefas inerentes ao balé: direção, criação de coreografias e escolha de repertório. Quem sabe se partilhasse as essas atividades, o Balé do Estado encontrasse uma linguagem própria e original de dança. Bailarinos competentes para isso não faltam ao grupo.

Sala de ensaios

Presente à apresentação do Balé do Estado, a presidente da Agepel Linda Monteiro revelou que em breve a Polícia Militar deverá desocupar a sala reservada ao Balé do Estado, no mezanino do Parthenon Center. Instalada na sua primeira gestão à frente da extinta Fundação Pedro Ludovico, a sala possuía todos os equipamentos necessários aos bailarinos: barras, espelhos, piso forrado com linóleo, camarins.

Abandonada pelo grupo, que preferiu ensaiar no Studio Dançarte, de propriedade de Gisela Vaz, a sala foi aos poucos sendo ocupada pela PM e depredada. Hoje, é um triste retrato do que foi um dia. Linda Monteiro promete (se ainda der tempo fazer a licitação) reformar a sala quando a PM deixar o local nos próximos dias. Torcemos para que isso ocorra. “Nunca paramos de ensaiar. Fizemos pequenas apresentações no ano passado. Este ano, vamos retomar para valer o trabalho do balé”, garante Gisela Vaz.

Fotos: Dirce Vieira

PARALELO 16 - MOSTRA INTERNACIONAL DE DANÇA CONTEMPORÂNEA

Realizada pela Associação Quasares, a mostra será aberta na terça, às 20 horas, com a coreografia Céu na Boca, da Qusar Cia. de Dança, e prosseguirá até domingo

Espetáculos de grupos nacionais e uma atração internacional, oficina de dança contemporânea e mesa redonda movimentam a programação da 3ª Mostra Internacional de Dança Contemporânea – Paralelo 16. Promovido pela Associação Quasares, com o patrocínio da Caixa Econômica Federal, Ministério do Turismo e Unimed, a mostra será oficialmente aberta terça-feira (23/02), às 20 horas, no Teatro Madre Esperança Garrido, do Colégio Santo Agostinho, com o espetáculo Céu na Boca, da Quasar Cia. de Dança.

Até domingo (28/02), os grupos Nômades e Contato (Goiânia), Focus e Paula Águas (RJ) e Vanilton Lakka ( MG) vão ocupar o palco do teatro com coreografias de dança contemporânea, algumas inéditas na cidade. Única representante internacional, a Compagnie Linga, da Suíça, trará a coreografia no-thing. As apresentações estão agendadas para sábado e domingo, às 20h30.

Ministrada pelo coreógrafo mineiro Vanilton Lakka, a oficina Conexões Entre Dança de Rua e Dança Contemporânea está programada para a quinta (25/02), às 19 horas e sábado (27/02), às 14 horas, no Espaço Quasar, com entrada franca. A mesa redonda Políticas e Gestão Para o Turismo Cultural está prevista para sábado (27/02), às 17 horas, no mesmo local.

Leia abaixo a programação completa do evento, coordenado pela diretora da Quasar Cia. de Dança, Vera Bicalho. Todas os espetáculos estarão em cartaz no Teatro Madre Esperança Garrido, à Av. Contorno, ao lado do Supermercado Tático, Centro. Os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). Informações: 3251-5580.

23/02 – Céu na Boca, Quasar Cia. de Dança, às 20h
24/02 – Última Gota, Nômades Grupo de Dança, 20h
- Pathways, Um a Um, Strong Strings (fragmentos), Focus Cia. de Dança, 21h15
25/02 – Oficina Conexões Entre Dança de Rua e Dança Contemporânea, 19h, Espaço Quasar
26/02 – Autêntico, Contato Cia. de Dança, 20h
– O Corpo é a Mídia da Dança?, Vanilton Lakka, 21h15
27/02 – Mesa redonda – Políticas e Gestão para o Turismo Cultural, 17h, Espaço Quasar
– Oficina Conexões Entre Dança de Rua e Dança Contemporânea, 19h, Espaço Quasar
- Caminho Aberto, Paula Águas, 20h
- no.thing, Compagnie Linga (Suíça), 20h30
28/02 – no thing, Compagnie Linga, 20h30

FESTIVAL DE CURITIBA - EDIÇÃO 2010

Mais de 400 espetáculos agitam a programação do maior festival de artes cênicas da América Latina, que será realizado de 16 a 28 de março, em Curitiba

O novo espetáculo do Grupo Galpão, Till, a Saga de um Herói Torto vai abrir a edição 2010 do Festival de Curitiba, no dia 16 de março, às 21 horas, na Ópera de Arame, em Curitiba. Maior vitrine do teatro da América do Sul, o festival vai a reunir durante 13 dias grupos de várias partes do País e do exterior. A diversificada programação inclui as Mostras Contemporânea e Infantil, o Fringe, o Risorama, a 1ª Mostra SESI de Dramaturgia do Paraná, o Mish Mash e muitas outras atrações. Os ingressos, que já estão à venda, custam R$ 45 (inteira) e R$ 22,50 (meia), bem acima do que foi cobrado no ano passado.

Os números divulgados pelo diretor Leandro Knopfholz são grandiosos, e superaram os de 2009. Mais de 400 espetáculos dos mais variados gêneros estarão em cartaz nos teatros, praças, ruas, parques, shoppings. Tem produção para todos os gostos: musical, comédia, drama, tragédia, dança, stand up comedy, performances, lançamento de livros, bate-papo com autores e workshops de teatro.

Estreias
Sete dos 27 espetáculos selecionados para a Mostra Oficial são estreias. Oito dos principais teatros da cidade estão reservados para eles. Entre os destaques estão MacBeth, o clássico de William Shakespeare, dirigido por Aderbal Freire-Filho, com Renata Sorrah e Daniel Dantas, nos papeis principais. Adaptação da obra de Lygia Fagundes Telles feita por Maria Adelaide Amaram, As Meninas é outro espetáculo aguardado com expectativa. Dirigido pela mineira Yara de Novaes, a peça, que estreou em São Paulo, traz Sílvia Lourenço, Clarisse Abujamra, Clarissa Rockenbach, Luciana Brites e Tuna Dwek no elenco.

Dira Paes, a Norminha da novela Caminho das Índias, vai ocupar o palco com Caderno de Memórias, ao lado de Otto Jr. A atriz paraense interpreta a personagem criada por Jean-Claude Carrière, sob a direção de Moacyr Góes. Atriz, bailarina e diretora, a canadense Alice Ronford leva para Curitiba a produção Dulcinea´s Lament, inspirada na famosa personagem do livro D. Quixote, de Miguel de Cervantes. Considerado o melhor espetáculo de 2009 da temporada carioca, In On It, de Daniel MacIvor, também faz do programa. Os premiados atores Fernando Eiras e Emílio de Mello são dirigidos por Enrique Diaz, um dos nomes de maior destaque do teatro atual.

Mário Bortolotto e Newton Moreno
Outro nome importante da nova safra do teatro, premiado diversas vezes, o pernambucano Newton Moreno retorna ao festival desta vez como diretor. Para seu grupo Os Fofos Encenam, ele adaptou o texto Álbum de Família, de Nelson Rodrigues. A montagem ganhou o título de Memória da Cana. Recuperado dos tiros que levou em dezembro ao reagir a um assalto na Praça Roosevelt, em São Paulo, Mário Bortolotto tem presença garantida no festival com Música Para Ninas Dinossauros. Mário assina o texto, dirige e participa do elenco do grupo Cemitério de Automóveis.

Depois de temporadas em São Paulo e Rio, a atriz Beth Goulart integra a grade de programação do Festival de Curitiba com Simplesmente Eu, Clarice Lispector, segundo a crítica um de seus melhores trabalhos no palco. Paulo José e a filha Ana Kutner retornam a Curitiba uma vez mais com um trabalho em parceria. Eles atuam juntos em Um Navio no Espaço ou Ana Cristina César, texto assinado por Maria Helena Kühner.

Unanimidade do gênero musical, o premiado diretor Cláudio Botelho vai apresentar um recorte de todas as suas produções em Versão Brasileira. Trata-se de um balanço de sua bem sucedida carreira, que ele próprio dirige e encena.

A programação completa do Festival de Curitiba encontra-se disponível no site: http://www.festivaldecuritiba.com.br/. É só acessar.

Foto: Till, a Saga de um Herói Torto, do Grupo Galpão

BALÉ BOLSHOI SURPREENDE COM SUÍTE DE DON QUIXOTE

Única escola de balé clássico do Bolshoi fora da Rússia, a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, instalada em Joinville (SC) foi a convidada para a noite de gala inaugural do Teatro Basileu França, do Centro de Educação Profissional Basileu França, no Setor Universitário. Formado basicamente por estudantes de balé, o grupo apresentou a Grande Suíte do Ballet Don Quixote, baseado na consagrada obra de Miguel de Cervantes.

Os jovens bailarinos deram o recado direitinho. Mostraram com competência o que estão aprendendo nas puxadas aulas oferecidas pela escola, que exige o máximo de dedicação e disciplina de seus alunos, entre eles a goiana Amanda Gomes. Apesar dos protestos de alguns segmentos da dança em Goiás, foi louvável o convite da Secretaria de Ciência e Tecnologia à escola russo-catarinense, já que a proposta do CEP Basileu França é pedagógica, e na sua grade curricular oferece cursos de balé clássico e outros gêneros da dança.

Se não chega a ser exemplarmente profissional e conseguir a perfeição do similar russo, o Teatro Escola não decepciona. A opção pela simplicidade da produção facilita o entendimento do enredo, mesmo dos que nada conhecem da obra original. Sob a direção artística de Sérgio Lobato e versão coreográfica de Vladimir Vasiliev, responsável pelo belo cenário que remete à telas impressionistas, Don Quixote agrada não só pelo esforçado desempenho do corpo de baile, mas pela história envolvente e a graciosidade dos solos.

Atenção especial

Amanda Gomes Moraes brilhou como o cupido em sua primeira apresentação em Goiânia com o corpo de baile da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil. Ela dividiu a atenção do público com outros bailarinos promissores de várias cidades brasileiras, escolhidos em exigentes audições conduzidas por professores russos.

Empolga a desenvoltura e o desempenho dos bailarinos estreantes como Amanda Gomes Moraes, Mariana Gomes e Rafaela Fernandes em papeis de destaque. Elas evoluíram muito bem acompanhadas dos russos Andrei Bolotin, Denys Nevidomyy e Dmitry Afanasiev. São promessas da dança que merecem atenção especial.

Técnica impecável, beleza, perfeição e sintonia do elenco são requisitos básicos do balé clássico, e algumas das muitas exigência do Bolshoi. Dentro destes quesitos , a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil mostrou que segue ao pé da letra das exigências da escola mãe.

Foto: A goiana Amanda Gomes Moraes integra o corpo de baile da Escola de Teatro do Balé Bolshoi, de Santa Catarina . Clique de Marcello Dantas Jr.

VOAR EM CARTAZ NO SESC DE CALDAS NOVAS

Até o final de fevereiro, o ator e diretor Marcos Fayad apresenta o espetáculo solo Voar, no Teatro do SESC de Caldas Novas. Toda sexta e sábado, às 21 horas, o público poderá assistir gratuitamente a uma das mais bonitas encenações do artista, que há 20 anos comanda a Cia.Teatral Martim Cererê.

Adaptação dos contos Voar e A Pedra, extraídos do Pequeno Livro do Cerrado, do médico e escritor Gil Perini, a peça narra a história de um homem solitário, quase um eremita, que vive em pleno cerrado. Profundamente enraizado na terra, onde o sol inclemente não dá trégua, ele relembra fatos de sua vida, enfrentadas com muita coragem.

Para interpretar o personagem, Marcos Fayad mergulhou fundo no universo sertanejo investindo no linguajar característico, na timidez e nos trejeitos típicos do caipira simplório, mas de uma sabedoria desconcertante. Em meio ao cenário árido do cerrado coberto de folhas secas e árvores retorcidas, onde só se ouve o canto dos pássaros, o homem vive seus dilemas.

Marcos Fayad envolve o espectador de tal forma com sua interpretação que é impossível não se emocionar com a solidão daquele homem simplório , que vai se relevando ao longo do espetáculo em toda a sua ingenuidade.

Assisti mais de uma vez a montagem que Fayad levou para Lisboa, Porto e Coimbra, em Portugal e dezenas de cidades brasileiras dentro do projeto Palco Giratório do SESC. Lembro-me que antes da estreia em 2002, ele enviou-me o texto adaptado. Logo depois li o Pequeno Livro do Cerrado. Tanto o espetáculo como os contos elaborados numa linguagem apurada e concisa de Gil Perini me emocionaram pela simplicidade dos temas e o inusitado das histórias de pessoas simples, com pouca instrução, mas nem por isso menos sábias.

NOITE DE GALA NA INAUGURAÇÃO DO TEATRO BASILEU FRANÇA

Uma noite de gala do Balé Bolshoi vai marcar a inauguração do Teatro Escola Basileu França, na terça-feira (09/02), às 19h30. A convite da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado, o grupo fará uma apresentação do clássico Don Quixote, no palco do novo teatro, que tem 170 m2 por 8 metros de altura. A sessão exclusiva para convidados terá renda destinada à Organização das Voluntárias de Goiás.

Construído dentro dos padrões do teatro italiano, o Teatro Escola oferece equipamentos cenotécnicos de última geração e conforto aos artistas, professores, alunos e público a exemplo das mais modernas salas de espetáculo do País. “É um teatro que nasce fundamentado na arquitetura cênica contemporânea que leva em conta a relação estreita do público com o palco. Trata-se de um espaço integrado que agrega todos os segmentos artísticos”, explica a arquiteta Emilze de Carvalho, que desde a concepção do projeto em 2001, acompanha os trabalhos de perto.

Prática artística
Localizado em uma área de fácil acesso, com ônibus na porta, o Teatro Basileu França destina-se à prática artística dos 5.500 alunos do Centro Profissional em Educação Basileu França, matriculados em seus 43 cursos técnicos profissionalizantes e outros 280 de educação continuada.

No entanto, a diretora da escola Sônia Araújo garante que as portas estarão abertas aos grupos que quiserem ocupá-lo. “Temos uma grade extensa de apresentações o ano inteiro. A prioridade são nossas produções pedagógicas. Mas haverá espaço para os artistas profissionais até para dar sustentabilidade ao funcionamento do teatro”, assegura. Ela confirma concertos semanais das três orquestras da escola.

Equipamentos
Com uma acústica perfeita, sistema de refrigeração e climatização, o espaço é reservado aos espetáculos de teatro, dança, música, artes visuais e circo. Primeira sala de teatro com elevador e fosso para orquestra com capacidade para 60 músicos, de Goiás, o Teatro Basileu França tem 749 poltronas, nos pisos inferior e superior, 116 lugares nos camarotes e 20 para cadeirantes.

O teatro possui também camarins, sala de ensaio, sala especial para o maestro, estúdio de gravação, mais de 200 refletores de última geração, entre outros equipamentos. Toda parte cenotécnica foi feita por técnicos da TV Globo do Rio de Janeiro. No saguão (foyer), o público poderá aguardar com segurança o início das apresentações enquanto confere as exposições da Galeria de Arte anexa. Outra novidade é a entrada exclusiva para artistas e caminhões que transportam cenários e outros equipamentos é outra novidade do espaço.

Formação
No CEP Basileu França, o aluno recebe uma formação completa em artes cênicas. Na escola, ele frequanta cursos de cenografia, iluminação, marcenaria e outros que facilitarão sua atuação no mercado de trabalho no futuro. O teatro, segundo o secretário Joel Sant´Anna Braga, será uma extensão da sala de aula. “Este é o grande diferencial deste espaço”, argumenta. Patrocinada pelo Governo Federal, o teatro custou R$ 8 milhões.


Teatro Escola Basileu França (Av. Universitária, nº 1750, Setor Leste Universitário)
Inauguração: Terça-feira (09/02), às 19h30
Ingressos: R$ 300, c/ renda destinada à OVG
Informações: 3591-5500

Foto: Interior do teatro clicado por Marcello Dantas Jr.

CURSOS NA ESCOLA DE CIRCO

Até o dia 24 de fevereiro, das 10 às 18 horas, a Escola de Circo do Centro Cultural Martim Cererê recebe inscrições para os cursos de trapézio, tecidos acrobático e marinho, lira e números de solo.

Ministradas pelos professores Marcelo Marques e Lua Barreto, as aulas terão início no dia 2 de março, das 19 às 22 horas. Para o preenchimento da ficha de inscrição, exige-se carteira de identidade, CPF, comprovante de endereço e atestado médico. Os cursos têm duração de um ano e a mensalidade custa R$ 10.

O Centro Cultural Martim Cererê fica na Rua 94-A, Setor Sul. Telefones: 3201-4688 e 3201-4691.

Foto: Dirce Vieira

AGENDA TEATRAL - FEVEREIRO

*** MACÁRIO

A Cia.Teatral Oops!.. abre as comemorações dos seus 10 anos de atividades com a reapresentação da peça Macário, no dia 10, às 20 horas, no Centro Cultural Martim Cererê (Rua 94-A, Setor Sul. Telefone: 3201-4691). Uma outra sessão do espetáculo, dirigido por João Bosco Amaral, está marcada para o dia 17, no mesmo horário e local. Ingressos a R$ 5 (preço único).

Considerada uma obra-prima da literatura do século 19, Macário é o último texto escrito pelo romântico Álvares de Azevedo, morto aos 21 anos. Trata-se de uma história baseada em um sonho do próprio autor. O jovem Macário chega a uma taberna e inicia uma conversa com um homem desconhecido. Eles falam de amor, poesia e mergulham num mundo de devassidão e luxúria. No elenco estão Olliver Mariano (Macário), Sol Silveira (Desconhecido), Thamis Rattes (mulher da taberna) e Lino Calaça (músico).

Com a montagem, a companhia fez diversas temporadas no Teatro Goiânia Ouro e apresentou-se nos Festivais de Teatro de Inhumas e Porangatu.

Olliver Mariano e Sol Silveira: personagens principais de Macário fotografados por Sílvio Quirino

*** PARALELO 16 - MOSTRA INTERNACIONAL DE DANÇA

A Associação Quasares e a Agência Goiana de Cultura (Agepel) confirmaram a realização da terceira edição da Mostra Internacional de Dança - Paralelo 16, no período de 23 a 28 de fevereiro, no Teatro Madre Esperança Garrido, do Colégio Santo Agostinho.

A abertura, no dia 23, ficará por conta da Quasar Cia. de Dança, que vai reapresentar o espetáculo Céu na Boca, criação de Henrique Rodovalho, que estreou em 2009, no Teatro Goiânia. O encerramento será feito pela Compagnie Linga, da Suíça. Mais informações no Espaço Quasar. Telefone: 3251-5580.

*** 2 º FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO DE GOIÂNIA - "O MANIFESTO DO TEATRO QUE É"

A Cia. Teatral Oops!... está com inscrições abertas para o 2º Festival Nacional de Teatro de Goiânia - "O Manifesto do Teatro Que É", que será realizado de 19 a 25 de abril, em Goiânia, com o patrocínio da Lei Goyazes de Incentivo à Cultura. Grupos de todo o País poderão participar do evento, dirigido por João Bosco Amaral.

O festival tem caráter competitivo. Os três melhores espetáculos vão ganhar prêmios no valor de R$ 3 mil (1º lugar), R$ 2 mil (2º lugar) e R$ 1 mil (3º lugar). Diversas outras categorias serão premiadas com troféus. A programação inclui a Mostra Paralela de Teatro, com a presença de grupos convidados, a Curta Mix ( Mostra Competitiva de Cenas Curtas Teatrais), performances, debates e shows musicais.

As inscrições poderão ser feitas até o dia 15 de março, no Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro (Rua 3, esq. c/ 9, Centro. Telefone: 3524-2542), ou enviados para a sede da Cia. Teatral Oops!... à Rua 1, Quadra 15, Lote 7, Setor Aeroviário. CEP: 74.435-110. Informações pelos telefones: (62)8408-7294 e 8406-0060.