* A Quasar Cia. de Dança pela estreia do espetáculo Tão Próximo, de Henrique Rodovalho
* O ator João Bosco Amaral pelo desempenho em Olho (adaptação e interpretação)
* O diretor Ivan Lima pela direção de Olho
* A atriz Débora di Sá pela atuação como a bailarina de O Circo dos Amores Impossíveis
* Os atores Nando Rocha e Pablo Angelim pela montagem de Êxodo – Travessia 3 e o Encontro de Atores
* Os atores Ana Cristina Evangelista e Alexandre Augusto pela sintonia e cumplicidade de Ana Banana e Juca Mole, a interação com a platéia e dramaturgia de Amor I Love You, uma divertida brincadeira
* A inauguração do Teatro SESI, novo espaço cultural, cuja meta principal é a formação de plateia, especialmente de trabalhadores
* A inauguração do Centro Cultural da UFG, na Praça Universitária. Com certeza, será um espaço de grandes eventos
* A reabertura do Teatro Goiânia, o "queridinho da classe artística", totalmente renovado
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
OS MELHORES DO TEATRO EM 2010
Não foram muitas as produções teatrais em 2010. Mas, o suficiente para movimentar o meio cultural e atender a grade de programação dos festivais (locais e regionais) e dos teatros. Cinco desses novos trabalhos mereceram destaque, e fizeram temporadas no Centro Cultural Martim Cererê, Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro e Teatro Zabriskie.
Convocada pela repórter deste blog, uma comissão formada por jornalistas (Valbene Bezerra e Nádia Timm), produtores culturais (Fernanda Fernandes e Cláudia Fernandes), diretores de espaços culturais (Dirce Vieira e Carlos Brandão) e o diretor de teatro Delgado Filho (Grupo Arte & Fogo), que acompanham de perto as produções em Goiânia, selecionou os quatro espetáculos que mais se destacaram na cena teatral em 2010.
Da lista composta pelas peças Cabaré Goiano (Cia Teatral Martim Cererê), Televisão (Os Inoxidáveis), Makunaíma na Terra de Pindorama (Teatro Que Roda), O Circo dos Amores Impossíveis (Cia. Clube da Folia), Olho (Cia. Oops!!! de Teatro, Amor I Love You (Teatro Zabriskie), Bola de Berlim (Grupo Bastet), Êxodo – Travessia 3, do Teatro Ritual e Copo de Leite (Cia Sala 3), as escolhidas foram:
1º - Olho, da Cia. Oops!! de Teatro
2º - Amor I Love You, Teatro Zabriskie
3º - O Circo dos Amores Impossíveis, Cia. Clube da Folia
4º - Makunaíma na Terra de Pindorama, Teatro Que Roda
Habitué dos eventos culturais, a jornalista Nádia Timm gostou muito da forma como o Teatro Que Roda adaptou o livro Macunaíma, de Mário de Andrade, e a maneira original que o diretor André Carreira, de Santa Catarina, encontrou de torná-lo acessível aos espectadores na rua. “A transposição da linguagem literária para a linguagem cênica é muito interessante. O grupo trouxe para a atualidade a complexa obra de Mário de Andrade. Gosto também do formato do espetáculo e da interpretação dos atores, analisa a jornalista.
Jornalista e diretor do Centro Cultural Goiânia Ouro, Carlos Brandão gosta de Makunaíma, que assistiu na rua em Goiânia. “É muito divertido. Lindo mesmo!”, afirma. Contudo acha que o trabalho de João Bosco Amaral no monólogo Olho está ótimo. Bola de Berlim, do Grupo Bastet, também está entre os preferidos do jornalista.
Para Cláudia Fernandes, produtora cultural da Agência Goiana de Cultura (Agepel), prefere Amor I Love You, do Teatro Zabriskie. Trata-se, segundo ela, de uma comédia muito bem feita, bem dirigida, cenários e figurinos adequados ao espetáculo, “uma diversão do começo ao fim”. A preferência da produtora Fernanda Fernandes, do Sesc Goiás e diretora da Federação de Teatro de Goiás, também recai em Amor I Love You, especialmente pela sintonia que os atores Ana Cristina Evangelista e Alexandre Augusto têm no palco.
Atuante na cena cultural, o diretor Delgado Filho, do Grupo Arte & Fogo, considera Olho, com João Bosco Amaral, a melhor montagem de 2010. Segundo ele, a adaptação do texto de Edgar Allan Poe, feita pelo próprio ator, a direção de Ivan Lima, trilha sonora, sonorização, iluminação e figurino completam os acertos da montagem. Makunaíma na Terra Pindorama, na sua opinião, ainda precisa amadurecer. “Tenho a impressão de que ainda vai melhorar ao longo das apresentações”, argumenta.
Diretora do Centro Cultural Martim Cererê, Dirce Vieira, escolheu O Circo dos Amores Impossíveis, do Clube da Folia, como seu espetáculo favorito este ano. “Adorei o desempenho do João Bosco, mas gosto muito do espetáculo da Débora di Sá”, salienta.
Convocada pela repórter deste blog, uma comissão formada por jornalistas (Valbene Bezerra e Nádia Timm), produtores culturais (Fernanda Fernandes e Cláudia Fernandes), diretores de espaços culturais (Dirce Vieira e Carlos Brandão) e o diretor de teatro Delgado Filho (Grupo Arte & Fogo), que acompanham de perto as produções em Goiânia, selecionou os quatro espetáculos que mais se destacaram na cena teatral em 2010.
Da lista composta pelas peças Cabaré Goiano (Cia Teatral Martim Cererê), Televisão (Os Inoxidáveis), Makunaíma na Terra de Pindorama (Teatro Que Roda), O Circo dos Amores Impossíveis (Cia. Clube da Folia), Olho (Cia. Oops!!! de Teatro, Amor I Love You (Teatro Zabriskie), Bola de Berlim (Grupo Bastet), Êxodo – Travessia 3, do Teatro Ritual e Copo de Leite (Cia Sala 3), as escolhidas foram:
1º - Olho, da Cia. Oops!! de Teatro
2º - Amor I Love You, Teatro Zabriskie
3º - O Circo dos Amores Impossíveis, Cia. Clube da Folia
4º - Makunaíma na Terra de Pindorama, Teatro Que Roda
Habitué dos eventos culturais, a jornalista Nádia Timm gostou muito da forma como o Teatro Que Roda adaptou o livro Macunaíma, de Mário de Andrade, e a maneira original que o diretor André Carreira, de Santa Catarina, encontrou de torná-lo acessível aos espectadores na rua. “A transposição da linguagem literária para a linguagem cênica é muito interessante. O grupo trouxe para a atualidade a complexa obra de Mário de Andrade. Gosto também do formato do espetáculo e da interpretação dos atores, analisa a jornalista.
Jornalista e diretor do Centro Cultural Goiânia Ouro, Carlos Brandão gosta de Makunaíma, que assistiu na rua em Goiânia. “É muito divertido. Lindo mesmo!”, afirma. Contudo acha que o trabalho de João Bosco Amaral no monólogo Olho está ótimo. Bola de Berlim, do Grupo Bastet, também está entre os preferidos do jornalista.
Para Cláudia Fernandes, produtora cultural da Agência Goiana de Cultura (Agepel), prefere Amor I Love You, do Teatro Zabriskie. Trata-se, segundo ela, de uma comédia muito bem feita, bem dirigida, cenários e figurinos adequados ao espetáculo, “uma diversão do começo ao fim”. A preferência da produtora Fernanda Fernandes, do Sesc Goiás e diretora da Federação de Teatro de Goiás, também recai em Amor I Love You, especialmente pela sintonia que os atores Ana Cristina Evangelista e Alexandre Augusto têm no palco.
Atuante na cena cultural, o diretor Delgado Filho, do Grupo Arte & Fogo, considera Olho, com João Bosco Amaral, a melhor montagem de 2010. Segundo ele, a adaptação do texto de Edgar Allan Poe, feita pelo próprio ator, a direção de Ivan Lima, trilha sonora, sonorização, iluminação e figurino completam os acertos da montagem. Makunaíma na Terra Pindorama, na sua opinião, ainda precisa amadurecer. “Tenho a impressão de que ainda vai melhorar ao longo das apresentações”, argumenta.
Diretora do Centro Cultural Martim Cererê, Dirce Vieira, escolheu O Circo dos Amores Impossíveis, do Clube da Folia, como seu espetáculo favorito este ano. “Adorei o desempenho do João Bosco, mas gosto muito do espetáculo da Débora di Sá”, salienta.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
sábado, 11 de dezembro de 2010
O QUE FALTA AO TENPO ?
Quem acompanha a Mostra Nacional de Teatro de Porangatu – TeNpo desde a primeira edição nota pouca diferença no seu formato, que continua o mesmo de nove anos atrás: espetáculos e oficinas, espaço físico e formação de plateia. Principal ponto de referência da mostra, o Centro Cultural em nada mudou. A lona de circo cedeu lugar a um teatrão desmontável, que na edição 2010 diminuiu de tamanho para melhorar a climatização e a acústica.
No entanto, parece que o fervor demonstrado pelo público nas edições anteriores diminuiu consideravelmente. Senti a plateia reduzida, inquieta (o entra e sai de gente nos teatros durante o espetáculo chega a irritar) menos participativa, reduzida até, revelando mesmo uma certa apatia. Algumas pessoas creditam a ausência do animado Grupo Charanga, comandado pelo ator/diretor Cristiano Mullins, à falta de entusiasmo. Pode ser, mas não é só. O vídeo exibido no início de cada espetáculo no chamado Teatrão não despertou o interesse do público.
Outras pensam que a mostra precisa ser reformulada, circular por outras cidades, contemplar outras plateias. Ou será que o fato de a programação investir menos nas comédias, tipo besteirol (dizem ser o estilo preferido daquele público) de astros globais e mais nas produções de grupos regionais?
Divididas em dois momentos – um para atores de Goiânia e outro para Porangatu – as oficinas ministradas em três dias oferecem em curto espaço de tempo noções de como trabalhar a arte. Apesar de bem elaboradas por profissionais do teatro, são rápidas demais. Este ano, a grade do TeNpo ganhou uma discussão importante: a Interiorização e as Políticas Públicas para a Cultura, conduzida pelo Conselho Estadual de Cultura e Federação de Teatro de Goiás (Feteg), a convite do grupo Trem de Doido o que significa um certo avanço para que a cultura chegue a outras cidades também.
Então o que falta ao TeNpo? Eis um ponto importante para discussão. Está aberto o debate. Vamos refletir sobre o festival.
No entanto, parece que o fervor demonstrado pelo público nas edições anteriores diminuiu consideravelmente. Senti a plateia reduzida, inquieta (o entra e sai de gente nos teatros durante o espetáculo chega a irritar) menos participativa, reduzida até, revelando mesmo uma certa apatia. Algumas pessoas creditam a ausência do animado Grupo Charanga, comandado pelo ator/diretor Cristiano Mullins, à falta de entusiasmo. Pode ser, mas não é só. O vídeo exibido no início de cada espetáculo no chamado Teatrão não despertou o interesse do público.
Outras pensam que a mostra precisa ser reformulada, circular por outras cidades, contemplar outras plateias. Ou será que o fato de a programação investir menos nas comédias, tipo besteirol (dizem ser o estilo preferido daquele público) de astros globais e mais nas produções de grupos regionais?
Divididas em dois momentos – um para atores de Goiânia e outro para Porangatu – as oficinas ministradas em três dias oferecem em curto espaço de tempo noções de como trabalhar a arte. Apesar de bem elaboradas por profissionais do teatro, são rápidas demais. Este ano, a grade do TeNpo ganhou uma discussão importante: a Interiorização e as Políticas Públicas para a Cultura, conduzida pelo Conselho Estadual de Cultura e Federação de Teatro de Goiás (Feteg), a convite do grupo Trem de Doido o que significa um certo avanço para que a cultura chegue a outras cidades também.
Então o que falta ao TeNpo? Eis um ponto importante para discussão. Está aberto o debate. Vamos refletir sobre o festival.
DERRAPAGEM NO PALCO
BONS MOMENTOS NO 9º TENPO DE PORANGATU
Alguns espetáculos da Mostra Nacional de Teatro de Porangatu – 9º Tenpo, realizada de 30 de novembro a 5 de dezembro, merecem destaque. Visualmente belo, o espetáculo de abertura, Nada, Nenhum e Ninguém, do Coletivo Trupe Arlequin de Circo e Teatro e Grupo Experimental Cena Aberta, da Paraíba, deixou a desejar no quesito dramaturgia.
Prêmio Myriam Muniz da Funarte, a trupe paraibana antecipou a mostra no Centro Cultural Martim Cererê, em Goiânia, e depois pegou a estrada para o norte de Goiás. Apesar do esforço da interpretação, do figurino magnífico inspirado na comédia dell´arte e da cultura popular nordestina, da iluminação impecável, a montagem derrapou no texto à vezes confuso e denso.
AMOR I LOVE YOU
Divertido, irreverente, Amor I Love You, do Grupo Zabriskie, interagiu o tempo todo com a platéia e fez todo mundo participar da encenação, que discutiu diferentes épocas do amor. Ana Banana e Juca Mole, personagens criados por Ana Cristina Evangelista e Alexandre Augusto, pegaram carona no eterno amor de Romeu e Julieta e conquistaram a plateia.
Pelos anos de convivência, Ana e Alexandre possuem uma cumplicidade e um envolvimento contagiante no palco. Espetáculos do TeNpo Alguns espetáculos da Mostra Nacional de Teatro de Porangatu – 9º Tenpo, realizada de 30 de novembro a 5 de dezembro, merecem destaque.
Foto: Flávio Isaac
MAKUNAÍMA E O CIRCO DOS AMORES IMPOSSÍVEIS
Desde setembro em cartaz em Goiânia, Makunaíma na Terra de Pindorama, do Grupo Que Roda, levou centenas de pessoas à rua, acompanhando de perto as peripécias do personagem criado por Mário de Andrade, adaptada pelo catarinense André Carreira. Liz Eliodoraz atuou como assistente de direção.
A produção foi alvo de debate e acalorada discussão pela ousadia de sua proposta, como a cena de nu inicial, quando os atores trocam de roupa em cena à luz do dia e alegóricas cenas de sexo. Despojado, irreverente, o espetáculo ainda tem um longo caminho a percorrer, como ocorreu com a sua bem sucedida montagem de Das Saborosas Aventuras de Dom Quixote de La Mancha e seu Fiel Escudeiro Sancho Pança para chegar ao formato ideal.
Ator Dionísio Bombinha em Makunaíma
O CIRCO DOS AMORES IMPOSSÍVEIS
O texto recheado de romantismo do Circo dos Amores Impossíveis, da trupe Clube da Folia, despertou interesse não só pela história bem contada da bailarina que se apaixona pelo elefante, escrita em parceria por Itamar Pires Ribeiro e Débora di Sá. Mas também pela música e a atmosfera circense da produção.
O desempenho dos atores, especialmente da cantora, acrobata e atriz Débora di Sá, é outro pontos favorável à encenação, que fez longa temporada no Centro Cultural Martim Cererê.
OLHO - CIA. OOPS! DE TEATRO
O ator João Bosco mostrou em Porangatu porquê o monólogo Olho, baseado na obra de Edgar Allan Poe, pode ser considerado um dos melhores de 2010. Cenário, figurino e a iluminação deslumbrante dão o clima noir da encenação, que ficou completa com o envolvimento do ator com seus personagens. A direção competente de Ivan Lima completa os acertos da produção.
Foto: Flávio Isaac
LENDAS INDÍGENAS E AFROBRASILEIRAS
Lendas Indígenas e Afrobrasileiras, de Vagner Rosafa e André Campelo, arrebatou a plateia ao resgatar, por meio da música, o folclore e mitologia do negro e do índio, grupos formadores do povo brasileiro. Exibição em audiovisual ilustrou cada história dos orixás, do candomblé, do boto cor de rosa, que habita as águas dos rios da Bacia Amazônica, da cobra grande, do uirapuru, o rei das matas.
Música interpretada com muita competência e narrativa em formato de animação envolveram o espectador no mundo mitológico de duas etnias que fazem parte da nossa história. Pianista clássico, Rosafa elaborou arranjos criativos para as canções folclóricas. Lenda já esteve em cartaz em Portugal e Panamá. Em 2011 deve pegar a estrada para outras partes do País.
GRUPO TREM DE DOIDO - PORANGATU
Há tempos amargando decepções, o grupo Trem de Doido, de Porangatu, surpreendeu o público com sua Árvore de Mamulengos, sob a direção de Altair de Souza. Desde fevereiro, o jovem diretor da Cia. Sala 3, de Goiânia, realiza um trabalho com o grupo. Entre cansativas idas e vindas, ele conseguiu arrancar do grupo um bom desempenho no palco. Cenário, figurino, iluminação e toda a produção em si revelaram o cuidado do diretor em fazer um trabalho de qualidade.
Exceto pelos desempenhos de alguns atores, o resultado foi satisfatório. Os espetáculos De Malas Prontas, da Cia Pé de Vento, e A Dama e o Vagabundo, da AM Produções Artísticas, encerraram mais uma edição do TeNpo, considerado o maior evento das artes cênicas em Goiás.
Ator Márcio Arruda em foto de Flávio Isaac
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
ESCLARECIMENTOS SOBRE SELEÇÃO DE ESPETÁCULOS PARA O 9º TENPO
Diante das indagações dos grupos sobre os critérios adotados pela comissão de seleção da Mostra de Teatro Nacional de Porangatu – 9º TeNpo, achei por bem fazer utilizar este espaço, destinado à crítica e às minhas considerações sobre os espetáculos de grupos de teatro goiano, para fazer algumas considerações.
1º - Além de mim, a comissão de seleção foi formada pela produtora cultural e atriz Fernanda Fernandes e o diretor de teatro, professor e dramaturgo Almir Amorim;
2º - Todos os integrantes expressaram a sua opinião durante a análise dos trabalhos inscritos – 31 ao todo, portanto a curadoria não foi feita individualmente;
3º - Grande parte dos espetáculos inscritos ainda não tinha sido vista pelos integrantes da curadoria;
4º - Para a seleção, levamos em consideração: a qualidade dos espetáculos, a dramaturgia, a qualidade da produção, a interpretação dos atores e a direção, o nível da plateia de Porangatu, ainda em formação;
5º - Cada espetáculo foi criteriosamente analisado por meio do material de inscrição: release, conteúdo, pesquisa, fotos, DVD, histórico do grupo;
6º - Os três jurados conhecem o esforço de cada grupo para levar adiante a produção teatral, mas exige a qualidade e adequação dos espetáculos da grade de programação.
7º - Pelo fato de um espetáculo ter sido selecionado pela comissão julgadora do Festival Internacional de Artes Cênicas – Goiânia em Cena (formada por profissionais oriundos de outros Estados), não quer dizer que seja obrigatoriamente adequado a outros festivais. Cada caso é um caso, afinal cada festival tem o seu regulamento e critérios de avaliação.
LEIA ABAIXO A ÍNTEGRA DA ATA DA SELEÇÃO DOS ESPETÁCULOS DA MOSTRA NACIONAL DE TEATRO DE PORANGATU - 9º TENPO
Reunida no dia 20 de novembro, a Comissão de Seleção, formada pela jornalista Valbene Bezerra, o diretor teatral Almir Amorim e a produtora cultural e atriz, Fernanda Fernandes, escolheu os espetáculos citados abaixo, conforme as exigências e as modalidades exigidas no edital da Mostra, que será realizada de 30 de novembro a 5 de dezembro, em Porangatu.
1º - Além de mim, a comissão de seleção foi formada pela produtora cultural e atriz Fernanda Fernandes e o diretor de teatro, professor e dramaturgo Almir Amorim;
2º - Todos os integrantes expressaram a sua opinião durante a análise dos trabalhos inscritos – 31 ao todo, portanto a curadoria não foi feita individualmente;
3º - Grande parte dos espetáculos inscritos ainda não tinha sido vista pelos integrantes da curadoria;
4º - Para a seleção, levamos em consideração: a qualidade dos espetáculos, a dramaturgia, a qualidade da produção, a interpretação dos atores e a direção, o nível da plateia de Porangatu, ainda em formação;
5º - Cada espetáculo foi criteriosamente analisado por meio do material de inscrição: release, conteúdo, pesquisa, fotos, DVD, histórico do grupo;
6º - Os três jurados conhecem o esforço de cada grupo para levar adiante a produção teatral, mas exige a qualidade e adequação dos espetáculos da grade de programação.
7º - Pelo fato de um espetáculo ter sido selecionado pela comissão julgadora do Festival Internacional de Artes Cênicas – Goiânia em Cena (formada por profissionais oriundos de outros Estados), não quer dizer que seja obrigatoriamente adequado a outros festivais. Cada caso é um caso, afinal cada festival tem o seu regulamento e critérios de avaliação.
LEIA ABAIXO A ÍNTEGRA DA ATA DA SELEÇÃO DOS ESPETÁCULOS DA MOSTRA NACIONAL DE TEATRO DE PORANGATU - 9º TENPO
Reunida no dia 20 de novembro, a Comissão de Seleção, formada pela jornalista Valbene Bezerra, o diretor teatral Almir Amorim e a produtora cultural e atriz, Fernanda Fernandes, escolheu os espetáculos citados abaixo, conforme as exigências e as modalidades exigidas no edital da Mostra, que será realizada de 30 de novembro a 5 de dezembro, em Porangatu.
A Comissão de Seleção abriu os envelopes contendo o material (release, fotos, DVD), analisou e apreciou o conteúdo apresentados pelos 31 grupos no ato da inscrição nas categorias teatro (adulto e infantil), circo e dança, levando em consideração os seguintes critérios:
1 – Qualidade do material apresentado, incluindo a gravação em vídeo do espetáculo inscrito;
2 – Consistência dramatúrgica e coerência entre o texto e a encenação;
3 – Pesquisa e busca de construção própria de linguagem pelo grupo proponente;
4 – Associação entre a proposta estética do grupo e sua efetivação no resultado do espetáculo, revelando aspectos de qualidade da encenação, da interpretação e das soluções cênicas apresentadas, recursos da produção;
5 – Direção do espetáculo.
A Comissão analisou criteriosamente cada trabalho, observando a diversidade de linguagens e a pluralidade da produção cênica, a qualidade da produção, o conteúdo de cada montagem. São espetáculos de ótimo nível, incluindo alguns com os quais a platéia se identifica.Como não houve grupos de Brasília e Tocantins inscritos, a Comissão decidiu contemplar mais um grupo de Goiânia para ocupar a vaga.
Segue abaixo a lista dos trabalhos selecionados para o 9º Tenpo:
Categoria infantil:
1 – A Dama e o Vagabundo – AM Produções Artísticas
2 – Qual a Melhor Brincadeira do Mundo – Grupo Experimental de Dança Ciranda das Artes
Suplente: As Sabichonas – Cia. Teatro Sala 3
Categoria adulto para o teatro do Centro Cultural:
1 – A História é uma Istória, Grupo Bastet2 – Amor I Love You, Teatro Zabriskie3 – Olho, Cia. De Teatro Oops!!!
4 – A Farpa, Cia. Mínima
4 – A Farpa, Cia. Mínima
Categoria adulto para Teatrão:
1 – O Circo dos Amores Impossíveis, Débora di Sá
2 – Lendas Indígenas e Afrobrasileiras, Vagner Rosafa e André Camelo
3- Televisão, Os Inoxidáveis
4 – Dúplice, Rodrigo Cruz e Rodrigo Cunha
Espetáculo de rua:
1 – Makunaíma na Terra de Pindorama, Grupo Teatro Que Roda
Espetáculo de Porangatu:
1 - A Árvore dos Mamulengos, Grupo Trem de Doido
Espetáculo para debate:
1 - Makunaíma na Terra de Pindorama, Grupo Trem de Doido
Suplentes:
1º - Autêntico – Contato Cia. de Dança
2º - A Última Gota, Nômades Cia. de Dança
3º - Travessia 3 – Êxodo, Grupo Teatro Ritual
4º - Bola de Berlim, Grupo Bastet
Assinar:
Postagens (Atom)