sábado, 11 de dezembro de 2010

MAKUNAÍMA E O CIRCO DOS AMORES IMPOSSÍVEIS


Desde setembro em cartaz em Goiânia, Makunaíma na Terra de Pindorama, do Grupo Que Roda, levou centenas de pessoas à rua, acompanhando de perto as peripécias do personagem criado por Mário de Andrade, adaptada pelo catarinense André Carreira. Liz Eliodoraz atuou como assistente de direção.


A produção foi alvo de debate e acalorada discussão pela ousadia de sua proposta, como a cena de nu inicial, quando os atores trocam de roupa em cena à luz do dia e alegóricas cenas de sexo. Despojado, irreverente, o espetáculo ainda tem um longo caminho a percorrer, como ocorreu com a sua bem sucedida montagem de Das Saborosas Aventuras de Dom Quixote de La Mancha e seu Fiel Escudeiro Sancho Pança para chegar ao formato ideal.


Ator Dionísio Bombinha em Makunaíma


O CIRCO DOS AMORES IMPOSSÍVEIS


O texto recheado de romantismo do Circo dos Amores Impossíveis, da trupe Clube da Folia, despertou interesse não só pela história bem contada da bailarina que se apaixona pelo elefante, escrita em parceria por Itamar Pires Ribeiro e Débora di Sá. Mas também pela música e a atmosfera circense da produção.


O desempenho dos atores, especialmente da cantora, acrobata e atriz Débora di Sá, é outro pontos favorável à encenação, que fez longa temporada no Centro Cultural Martim Cererê.

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