quarta-feira, 30 de dezembro de 2015



TEATRO



                                                     CENA TEATRAL MORNA 

Rita Alves e Bruno Peixoto em Lágrimas de um Guarda-Chuvas


A cena teatral manteve-se morna Em 2015, com uma estreia aqui outra ali. O diretor Danilo Alencar, do Grupo Arte & Fatos da PUC Goiás, emplacou duas peças: Os Avessos, inspirada no conto Sorôco, Sua Mãe, Sua Filha, de Guimarães Rosa, e Lágrimas de Guarda-Chuva, texto inédito do mineiro Eid Ribeiro. A vantagem de Danilo é contar com o apoio da universidade para financiar seus projetos. Bem produzidas, as duas produções fizeram curta temporada e saíram de cartaz. Lágrimas de Um Guarda-Chuva ganhou diversos prêmios em festival no interior de Minas.  Pode ser que retornem ao palco em 2016.  Danilo Alencar mantém-se firme no posto de diretor mais atuante. Está sempre investindo em alguma produção.    
  
Patrocinada pela Petrobras, a Cia. Nu Escuro estreou Pitoresca, comédia inspirada na história do Brasil, mas não empolgou. Fez o dever de casa, com temporada no Sesc Centro, retornou em poucas sessões e saiu de cena. O diretor João Bosco Amaral, da Cia. Oops! deu continuidade à trilogia iniciada com Olho, em 2012, encenando o monólogo Gato Preto, com a atriz Sol Silveira no papel central. Baseado no conto homônimo de Edgar Allan Poe, a peça teve apoio do Prêmio Myriam Muniz da Funarte/MinC. Cumprida as exigências da importante premiação do teatro, a montagem pode retornar em 2016, caso tenha outro patrocínio. 

Comemorando nove anos do grupo Sala3, Altair de Souza, produziu vários espetáculos ao mesmo tempo, dois deles do espanhol Federico Garcia Lorca. Com recursos das leis de incentivo, o diretor investiu em Yerma, texto dramático que exige elenco afinado e experiente. O colorido dos figurinos e o cenário exuberante suplantaram a atuação dos atores, ainda imaturos para os papéis. Foram poucas as apresentações das peças da Sala3. Nenhuma ela ficou em cartaz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário