TEATRO
CENA TEATRAL MORNA
Rita Alves e Bruno Peixoto em Lágrimas de um Guarda-Chuvas |
A
cena teatral manteve-se morna Em 2015, com uma estreia aqui outra ali. O
diretor Danilo Alencar, do Grupo Arte & Fatos da PUC Goiás, emplacou duas
peças: Os Avessos, inspirada no conto Sorôco, Sua Mãe, Sua Filha, de Guimarães
Rosa, e Lágrimas de Guarda-Chuva, texto inédito do mineiro Eid Ribeiro. A
vantagem de Danilo é contar com o apoio da universidade para financiar seus
projetos. Bem produzidas, as duas produções fizeram curta temporada e saíram de
cartaz. Lágrimas de Um Guarda-Chuva ganhou diversos prêmios em festival no
interior de Minas. Pode ser que retornem
ao palco em 2016. Danilo Alencar mantém-se
firme no posto de diretor mais atuante. Está sempre investindo em alguma
produção.
Patrocinada
pela Petrobras, a Cia. Nu Escuro estreou Pitoresca, comédia inspirada na
história do Brasil, mas não empolgou. Fez o dever de casa, com temporada no Sesc
Centro, retornou em poucas sessões e saiu de cena. O diretor João Bosco Amaral,
da Cia. Oops! deu continuidade à trilogia iniciada com Olho, em 2012, encenando
o monólogo Gato Preto, com a atriz Sol Silveira no papel central. Baseado no
conto homônimo de Edgar Allan Poe, a peça teve apoio do Prêmio Myriam Muniz da
Funarte/MinC. Cumprida as exigências da importante premiação do teatro, a
montagem pode retornar em 2016, caso tenha outro patrocínio.
Comemorando
nove anos do grupo Sala3, Altair de Souza, produziu vários espetáculos ao mesmo
tempo, dois deles do espanhol Federico Garcia Lorca. Com recursos das leis de
incentivo, o diretor investiu em Yerma, texto dramático que exige elenco
afinado e experiente. O colorido dos figurinos e o cenário exuberante
suplantaram a atuação dos atores, ainda imaturos para os papéis. Foram poucas
as apresentações das peças da Sala3. Nenhuma ela ficou em cartaz.
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