quinta-feira, 16 de maio de 2013


           CURSO DE DANÇA NA UFG  EM DEBATE NA MOSTRA SESI DE DANÇA

 
CEP Basileu França


Dança na Universidade: Um Caminho Complementar de Aprofundamento foi o tema do seminário realizado hoje no Teatro SESI, sob a coordenação do professor Alexandre Ferreira, do Curso de Dança da Universidade Federal de Goiás, parceiro do SESI na realização da Mostra SESI de Dança. O encontro, que discutiu a importância  da  Dança dentro da universidade teve a participação de dezenas de pessoas, entre elas  Valéria Figueiredo, professora da UFG, Cristiane Santos, da Nômades Cia. de Dança e Fabiano Carneiro, do Centro de Artes Cênicas Coordenação de Dança da Funarte.   

Participante pela segunda vez da Mostra SESI de Dança, como convidado, Fabiano Carneiro, elogiou  a iniciativa do SESI e a aproximação com a UFG. “A universidade é um ponto de colaboração importante”, afirma o coordenador, que  viaja por todo o País divulgando os editais oferecidos pela Funarte na área da dança

 Para a professora Valéria Figueiredo, a implantação do curso de Dança da UFG foi tardia diante da intensa movimentação da dança em Goiás. O curso existe há dois anos, e segundo ela,  as mudanças já podem ser sentidas. “ Agora podemos unir os fios e construir um grande tapete, fortalecer o mercado e proporcionar que nossos alunos assumam o mercado como professores qualificados, coreógrafos, produtores, diretores, donos de escolas”, destaca.

Representante de escolas, academias e artistas independentes, Cristiane Santos, da  Nômades Cia. de Dança e professora do projeto Ciranda da Arte acredita que a formação acadêmica  auxilia muito os bailarinos, sobretudo os que  trabalham com pesquisa, produção e outras atividades relacionadas. Mas, ao mesmo tempo, tem preocupação sobre o mercado de trabalho. “Às vezes me pergunto para onde vão esses bailarinos formados pela universidade. É importante chamar bailarinos e escolas para discutir o acesso à própria universidade, pois muitos têm dificuldade”, sublinha.

Coordenador de Dança da UFG, Alexandre Ferreira propôs  a saída do universo convencional da universidade e uma aproximação com o centro gerador da dança: rua, escolas, academias e outros. A apreciação de espetáculos  por bailarinos, coreógrafos e professores foi  outro ponto abordado no debate. “Não se pode deixar de ver as produções locais e também de fora. É preciso criar parâmetros e olhar crítico”, observa a bailarina e professora Tassiana Stacciarini, da Das Los Cia. de Dança.   
 
Foto: Josemar Callefi   

      

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