CURSO
DE DANÇA NA UFG EM DEBATE NA MOSTRA SESI
DE DANÇA
CEP Basileu França |
Dança na Universidade: Um Caminho Complementar de Aprofundamento
foi o tema do seminário realizado hoje no Teatro SESI, sob a coordenação do
professor Alexandre Ferreira, do Curso de Dança da Universidade Federal de
Goiás, parceiro do SESI na realização da Mostra SESI de Dança. O encontro, que
discutiu a importância da Dança dentro da universidade teve a
participação de dezenas de pessoas, entre elas Valéria Figueiredo, professora da UFG,
Cristiane Santos, da Nômades Cia. de Dança e Fabiano Carneiro, do Centro de
Artes Cênicas Coordenação de Dança da Funarte.
Participante pela segunda vez da Mostra SESI de Dança, como
convidado, Fabiano Carneiro, elogiou a
iniciativa do SESI e a aproximação com a UFG. “A universidade é um ponto de
colaboração importante”, afirma o coordenador, que viaja por todo o País divulgando os editais
oferecidos pela Funarte na área da dança
Para a professora
Valéria Figueiredo, a implantação do curso de Dança da UFG foi tardia diante da
intensa movimentação da dança em Goiás. O curso existe há dois anos, e segundo
ela, as mudanças já podem ser sentidas. “
Agora podemos unir os fios e construir um grande tapete, fortalecer o mercado e
proporcionar que nossos alunos assumam o mercado como professores qualificados,
coreógrafos, produtores, diretores, donos de escolas”, destaca.
Representante de escolas, academias e artistas independentes,
Cristiane Santos, da Nômades Cia. de
Dança e professora do projeto Ciranda da Arte acredita que a formação
acadêmica auxilia muito os bailarinos,
sobretudo os que trabalham com pesquisa,
produção e outras atividades relacionadas. Mas, ao mesmo tempo, tem preocupação
sobre o mercado de trabalho. “Às vezes me pergunto para onde vão esses
bailarinos formados pela universidade. É importante chamar bailarinos e escolas
para discutir o acesso à própria universidade, pois muitos têm dificuldade”,
sublinha.
Coordenador de Dança da UFG, Alexandre Ferreira propôs a saída do universo convencional da
universidade e uma aproximação com o centro gerador da dança: rua, escolas,
academias e outros. A apreciação de espetáculos por bailarinos, coreógrafos e professores foi outro ponto abordado no debate. “Não se pode
deixar de ver as produções locais e também de fora. É preciso criar parâmetros
e olhar crítico”, observa a bailarina e professora Tassiana Stacciarini, da Das
Los Cia. de Dança.
Foto: Josemar Callefi
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