Pesquisa e produção musical caprichada, comandada por dois dos melhores diretores de musicais da atualidade - Charles Moeller e Cláudio Botelho – É Com Esse Que Vou não empolgou. Ainda não entendi o porquê de um musical (que na verdade não um musical mas um show de sambas e marchinhas de carnaval) fazer parte da grade de programação de um Festival de Artes Cênicas. Pressupõe-se que um musical narre uma história, tenha um conteúdo envolvente, o que não ocorre com É Com Esse Que Eu Vou, uma coletânea de músicas de carnaval que focalizam o universo carioca: o malandro, a mulata, o próprio carnaval.
As músicas antigas, a maioria desconhecidas e longo demais (duas horas e meia), o show estava fora do contexto do festival. Outro erro da organização fazer a estreia numa quarta-feira, tradicionalmente um dia de futebol, no campo e na TV.
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