terça-feira, 14 de junho de 2011



Foto: Gilson P. Borges
 Com uma seleção de músicas marcantes do compositor, como Tatuagem, Geni e Zepelim, Com Açúcar, Com Afeto, Atrás da Porta, Gota D´Água, Folhetim, A História de Lily Braun, Cotidiano, Uma Canção Desnaturada ganha alinhavos de versos que falam do universo feminino: a dona de casa que todo dia faz tudo sempre igual, a mulher que faz tudo para agradar ao seu homem, a prostituta que vive aos trancos e barrancos com seus amantes, as apaixonadas, as desesperadas, as mal amadas e por aí vai.


O musical é bem conduzido por Altair e Rebeca. Mas, não empolga. Falta ritmo ao elenco, atrizes que saibam cantar e interpretar. Exceto por Jaciara Chaves, o restante não consegue segurar o musical, nem mesmo Iuna, vocalista do grupo Passarinhos do Cerrado. O cenário lembra antigos salões de baile, realçado pela iluminação intimista de Rodrigo Horse e as coreografias de Adriano Passos. O figurino mistura vários estilos e épocas. Contudo a execução deixa a desejar.

Altair de Souza e Rebeca Neto precisam dar uma dinâmica melhor ao espetáculo, cujo título soa confuso. Não entendi muito bem por que Canção Desnaturada.

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