Produções de teatro, dança, circo e ópera marcou a nona edição do Festival Internacional de Artes Cênicas Goiânia em Cena, realização da Secretaria Municipal de Cultura em parceria com a UniversidadeFederal de Goiás, que terminou com a apresentação do premiado monólogo Clarice, da atriz Beth Goulart. Vinte e dois espetáculos de grupos de Goiânia, Minas, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Chile e Argentina participaram do evento, que a cada ano supera o número de espectadores. Consolidado como o principal evento das artes cênicas em Goiás, o Goiânia em Cena tem contribuido para a formação de plateia, o aprimoramento de atores, produtores e técnicos, o estímulo ao debate e à qualidade das produções locais.
Considerado o melhor espetáculo da edição 2010, Balanço, monólogo escrito por Danilo Alencar especialmente para o ator Bruno Peixoto, reflete o bom nível do trabalho feito pelos atores goianos.
Uma das melhores produções de 2009, a premiada peça Simplesmente Eu, Clarice Lispector, da atriz Beth Goulart, lotou o Teatro Esperança Garrido e encerrou o festival em grande estilo. Baseado em entrevistas, vivências e textos famosos da consagrada autora de A Hora da Estrela, o monólogo é um dos momentos importantes da vida da atriz carioca, que esmerou-se na composição do personagem.
Beth transforma-se em Clarice à perfeição: a elegância, a maneira empostada de falar com a língua presa e a emoção visceral da escritora que morreu aos 56 anos. Não há como não admirar a deslumbrante cenografia de Ronald Teixeira e Leobruno Gomes , o figurino impecável das décadas de 1950/1960 desenhado por Beth Filipeck, a iluminação de Maneco Quinderé e o desempenho da atriz, que contou com a supervisão de Amir Haddad. Com Simplesmente Eu, Beth Goulart conquistou o Prêmio Shell 2009 e o da Associação dos Produtores Teatrais do Rio de Janeiro 2010 de melhor atriz.
Uma das melhores produções de 2009, a premiada peça Simplesmente Eu, Clarice Lispector, da atriz Beth Goulart, lotou o Teatro Esperança Garrido e encerrou o festival em grande estilo. Baseado em entrevistas, vivências e textos famosos da consagrada autora de A Hora da Estrela, o monólogo é um dos momentos importantes da vida da atriz carioca, que esmerou-se na composição do personagem.
Beth transforma-se em Clarice à perfeição: a elegância, a maneira empostada de falar com a língua presa e a emoção visceral da escritora que morreu aos 56 anos. Não há como não admirar a deslumbrante cenografia de Ronald Teixeira e Leobruno Gomes , o figurino impecável das décadas de 1950/1960 desenhado por Beth Filipeck, a iluminação de Maneco Quinderé e o desempenho da atriz, que contou com a supervisão de Amir Haddad. Com Simplesmente Eu, Beth Goulart conquistou o Prêmio Shell 2009 e o da Associação dos Produtores Teatrais do Rio de Janeiro 2010 de melhor atriz.
Foto: Layza Vasconcelos