EEsta repórter acompanhou o grupo do Circo Laheto em Brasília a convite do diretor Maneco Maracá no dia 17 de setembro. O Palhaço Sapequinha e a filha Anauara também assistiram a impecável performance do circo canadense, um dos mais conceituados do mundo.
Único da Região Centro-Oeste a integrar a Rede Circo do Mundo Brasil, o Circo Laheto proporcionou aos 120 alunos da sua escola de circo a oportunidade de assistir em Brasília a pre-estreia de Quidam, o novo espetáculo do Cirque du Soleil, que realiza sua terceira temporada no Brasil. Desde o anúncio do convite feito ao coordenador Maneco Maracá, a expectativa entre a garotada, com idade entre 7 e 18 anos, era grande. Eles viveram o sonho da viagem até quinta-feira, quando às 15 horas, da sede do circo no Parque da Criança, ao lado do Estádio Serra Dourada, saíram os três ônibus lotados rumo a Brasília.
Nem os percalços de um dos ônibus quebrar na estrada tirou o bom humor e a alegria de meninos e meninas atendidas pelo programa social da ONG criada por Maneco para atender menores em situação de risco. A convite do Circo Laheto também assistiram ao espetáculo alguns diretores de circos tradicionais como o Romanic, de Pedro e Roberto Menezes, o grupo Bokemboka, de Anápolis, representando por Washington, Júlio Rodrigues e um representante do circo W Brasil.
Maneco e sua equipe de arte-educadores organizaram os mínimos detalhes da viagem, que muitos faziam pela primeira vez longe dos pais. Tudo saiu como o planejado e o grupo se divertiu. Diante da imponência das instalações do Cirque du Soleil, ao lado do Estádio Mane Garrincha, as exclamações eram de pura admiração. Flashs das máquinas fotográficas pipocavam por todos os lados. O circo canadense recebeu as crianças com pipoca e refrigerante de graça. No local, o objetivo é oferecer o que há de melhor ao espectador e envolvê-lo no mundo de magia e encantamento, diversão e alegria do circo. “Isso aqui é um estímulo para meninos e meninos da escola de circo. Eles nunca tiveram a oportunidade de ver um trabalho desse nível. Aqui eles podem se espelhar”, afirma Maneco Maracá. Para ele, é preciso que o circo se renove, recrie suas atrações para conquistar o público. “Há quem diga que o circo morreu. Não é verdade. O que o circo precisa é de incentivo para se renovar”, argumenta.
Preços salgados
O Cirque du Soleil é para poucos . Os preços dos ingressos são proibitivos não só para a criançada do Circo Laheto. O bilhete premium, que dá direito a lugar privilegiado, é vendido a R$ 490. O mais barato custa R$b 190. Mas, vale a pena, e o grupo do Laheto não teve do que reclamar. O pequeno Hugo Bittencourt Morais, 6 anos, adorou o passeio e o espetáculo. “Foi a melhor viagem que fiz e o show mais bonito que vi”, revelou dentro do ônibus de volta a Goiânia, pouco depois da meia-noite. Palhaço do Circo W Brasil, instalado em Teresópolis, Websley Almeida de Souza, encantou-se com as modernas técnicas circenses exibidas pelo Soleil. “Isso aqui pode servir de base para o nosso trabalho”, diz o artista, que já é a terceira geração circense de sua família.
“Um dia eu chego lá” brincava Danilo Lúcio, 14 anos, que achou tudo “muito bonito, um luxo”. Realmente, tudo é muito luxuoso no Cirque du Soleil. Os 10 números apresentados não diferem dos circos tradicionais. Tem palhaço interativo, trapezistas, malabaristas, diabolô, lira, roda alemã, tecido acrobático, equilibristas, cordas, ginastas e outros profissionais com performances de tirar o fôlego. A diferença está na elaboração impecável dos quadros, na originalidade das atrações, nos efeitos especiais criados com a mais moderna tecnologia. Além do conteúdo envolvente da história da menina ignorada pelos pais, que mergulha na imaginação para encontrar amigos que lhe dêem atenção, a iluminação, a trilha sonora tocada ao vivo por uma orquestra e os artistas que superam suas habilidades contribuem para a perfeição do espetáculo. Cenários, palco giratório, poço e outros recursos cênicos são outros fatores que não se deve deixar de registrar.
Por meio do seu projeto social, o Cirque du Soleil oferece oficinas para artistas de circos integrantes da Rede Circo do Mundo Brasil. “Eles ajudam muito as escolas de circo, ensinam técnicas, metodologia e conteúdo pedagógico circenses. As oficinas são excelentes formas de integração entre os artistas”, conta Peró de Andrade, da Escola Sua Majestade O Circo, de Maceió, que participou dos cursos em Salvador. Para a pré-estreia são convidadas escolas da rede pública de ensino, de circo (como a Laheto), operários e suas famílias que trabalham na montagem da estrutura, imprensa, patrocinadores e colaboradores.
Nem os percalços de um dos ônibus quebrar na estrada tirou o bom humor e a alegria de meninos e meninas atendidas pelo programa social da ONG criada por Maneco para atender menores em situação de risco. A convite do Circo Laheto também assistiram ao espetáculo alguns diretores de circos tradicionais como o Romanic, de Pedro e Roberto Menezes, o grupo Bokemboka, de Anápolis, representando por Washington, Júlio Rodrigues e um representante do circo W Brasil.
Maneco e sua equipe de arte-educadores organizaram os mínimos detalhes da viagem, que muitos faziam pela primeira vez longe dos pais. Tudo saiu como o planejado e o grupo se divertiu. Diante da imponência das instalações do Cirque du Soleil, ao lado do Estádio Mane Garrincha, as exclamações eram de pura admiração. Flashs das máquinas fotográficas pipocavam por todos os lados. O circo canadense recebeu as crianças com pipoca e refrigerante de graça. No local, o objetivo é oferecer o que há de melhor ao espectador e envolvê-lo no mundo de magia e encantamento, diversão e alegria do circo. “Isso aqui é um estímulo para meninos e meninos da escola de circo. Eles nunca tiveram a oportunidade de ver um trabalho desse nível. Aqui eles podem se espelhar”, afirma Maneco Maracá. Para ele, é preciso que o circo se renove, recrie suas atrações para conquistar o público. “Há quem diga que o circo morreu. Não é verdade. O que o circo precisa é de incentivo para se renovar”, argumenta.
Preços salgados
O Cirque du Soleil é para poucos . Os preços dos ingressos são proibitivos não só para a criançada do Circo Laheto. O bilhete premium, que dá direito a lugar privilegiado, é vendido a R$ 490. O mais barato custa R$b 190. Mas, vale a pena, e o grupo do Laheto não teve do que reclamar. O pequeno Hugo Bittencourt Morais, 6 anos, adorou o passeio e o espetáculo. “Foi a melhor viagem que fiz e o show mais bonito que vi”, revelou dentro do ônibus de volta a Goiânia, pouco depois da meia-noite. Palhaço do Circo W Brasil, instalado em Teresópolis, Websley Almeida de Souza, encantou-se com as modernas técnicas circenses exibidas pelo Soleil. “Isso aqui pode servir de base para o nosso trabalho”, diz o artista, que já é a terceira geração circense de sua família.
“Um dia eu chego lá” brincava Danilo Lúcio, 14 anos, que achou tudo “muito bonito, um luxo”. Realmente, tudo é muito luxuoso no Cirque du Soleil. Os 10 números apresentados não diferem dos circos tradicionais. Tem palhaço interativo, trapezistas, malabaristas, diabolô, lira, roda alemã, tecido acrobático, equilibristas, cordas, ginastas e outros profissionais com performances de tirar o fôlego. A diferença está na elaboração impecável dos quadros, na originalidade das atrações, nos efeitos especiais criados com a mais moderna tecnologia. Além do conteúdo envolvente da história da menina ignorada pelos pais, que mergulha na imaginação para encontrar amigos que lhe dêem atenção, a iluminação, a trilha sonora tocada ao vivo por uma orquestra e os artistas que superam suas habilidades contribuem para a perfeição do espetáculo. Cenários, palco giratório, poço e outros recursos cênicos são outros fatores que não se deve deixar de registrar.
Por meio do seu projeto social, o Cirque du Soleil oferece oficinas para artistas de circos integrantes da Rede Circo do Mundo Brasil. “Eles ajudam muito as escolas de circo, ensinam técnicas, metodologia e conteúdo pedagógico circenses. As oficinas são excelentes formas de integração entre os artistas”, conta Peró de Andrade, da Escola Sua Majestade O Circo, de Maceió, que participou dos cursos em Salvador. Para a pré-estreia são convidadas escolas da rede pública de ensino, de circo (como a Laheto), operários e suas famílias que trabalham na montagem da estrutura, imprensa, patrocinadores e colaboradores.