Depois de ampla reforma, o Teatro de Bolso Cici Pinheiro, instalado no Complexo Casa das Artes, no Setor Oeste, será reinaugurado sexta-feira (03/09), às 20 horas, com a apresentação de seis importantes nomes do teatro em Goiás. Os diretores Danilo Alencar, Ivan Lima, Júlio Vann, Constantino Isidoro e Delgado Filho, e o ator Newton Murce vão ocupar o novo palco apresentando cenas curtas, atuando como atores.
Idealizado para espetáculos intimistas de curta duração, o Teatro de Bolso Ceci Pinheiro tem 80 lugares. Depois da reabertura, o espaço vai abrigar espetáculos A História é uma Istória, do Grupo Bastet, Olho, da Cia. Oops!, Sobre o Amor e Dois Patetas Espatifados, do Grupo Trupicão. Uma Mostra de Teatro Infantil também está programada para a Semana da Criança, em outubro, com entrada franca para a garotada.
A reinauguração do Teatro de Bolso Cici Pinheiro integra a programação da 1ª Revirada Cultural de Goiânia, promovida pela Secretaria Municipal de Cultura.
O Complexo Casa das Artes, que abriga o Teatro fica na Av. Anhanguera, esq. c/ Rua R-1, próximo ao Lago das Rosas, Setor Oeste. Informações: 9977-0378 e 8594-6285, com Carlos Brandão.
*** Saiba mais sobre a atriz e diretora de teatro Cici Pinheiro neste blog.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
domingo, 29 de agosto de 2010
ILUMINAÇÃO NO TEATRO
"...Iluminar uma cena não significa dar quantidade de luz necessária nos lugares preestabelecidos para a ação do ator. Significa, sim, dar vida e cores a determinado ambiente. (...) Considero, pois, ideal que quem idealiza e constrói uma cena é o mais indicado para iluminá-la. Somente o cenógrafo, que lida com as cores e que quase sempre é também pintor, tem uma percepção tão aguda capaz de notar a mínima distorção de tom, da mesma forma que só o diretor artístico é capaz de perceber um pequeno erro de dicção por parte de um ator."
Bassano Vaccarini, cenógrafo e iluminador
foto: Gilson Borges
50 ANOS COMEMORADOS NO PALCO DO TEATRO
Professora da PUC Goiás, Joana Peixoto escolheu a festa de seu 50º aniversário para estrear no teatro, dirigida por Deusimar Gonzaga, e seu desempenho no palco surpreende
Álbuns fotográficos com poses sensuais, festas temáticas, encontros divertidos só de mulheres da mesma faixa etária. Elas têm inventado diferentes formas para festejar seu meio século de vida. A professora e doutora em Ciências da Comunicação, da PUC Goiás, Joana Peixoto escolheu o teatro para comemorar seus 50 anos de vida.
A estreia de Eu Não Nasci, uma coletânea de textos de autores diversos, foi feita para um seleto grupo de amigos e familiares. O resultado foi tão surpreendente, que o diretor Deusimar Gonzaga convidou-a para uma temporada profissional no palco do Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro, no fim de semana passado. E ela gostou da experiência, tanto que pretende dar continuidade ao trabalho no teatro.
Joana Peixoto empresta muito de si mesma às personagens que interpreta em Eu Não Nasci. Segura na interpretação, ela fala das muitas mulheres que habitam em nós às vezes sonhadora, carola, apaixonada, solitária, fascinada pela vida. Costura com música cada poema de autores consagrados como Adélia Prado, Florbela Espanca, Martha Medeiros, Roseana Murray, dos poetas Wally Salomão e Deusimar Gonzaga, e dela mesma sem, contudo, definir uma ordem cronológica. Fala da mulher de 50 anos, experiente e sábia, independente e livre para fazer o que bem entender.
Usando figurino assinado por Júlio Vann em tons pastéis, Joana canta, dança e alinhava textos com desenvoltura. Ocupa todo o espaço cênico muito bem iluminado por Haroldo di Piedro. É o centro de atenção. O diretor Deusimar Gonzaga conduz a cena com habilidade, sem muitas interferências no desempenho da atriz estreante.
A estreia de Eu Não Nasci, uma coletânea de textos de autores diversos, foi feita para um seleto grupo de amigos e familiares. O resultado foi tão surpreendente, que o diretor Deusimar Gonzaga convidou-a para uma temporada profissional no palco do Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro, no fim de semana passado. E ela gostou da experiência, tanto que pretende dar continuidade ao trabalho no teatro.
Joana Peixoto empresta muito de si mesma às personagens que interpreta em Eu Não Nasci. Segura na interpretação, ela fala das muitas mulheres que habitam em nós às vezes sonhadora, carola, apaixonada, solitária, fascinada pela vida. Costura com música cada poema de autores consagrados como Adélia Prado, Florbela Espanca, Martha Medeiros, Roseana Murray, dos poetas Wally Salomão e Deusimar Gonzaga, e dela mesma sem, contudo, definir uma ordem cronológica. Fala da mulher de 50 anos, experiente e sábia, independente e livre para fazer o que bem entender.
Usando figurino assinado por Júlio Vann em tons pastéis, Joana canta, dança e alinhava textos com desenvoltura. Ocupa todo o espaço cênico muito bem iluminado por Haroldo di Piedro. É o centro de atenção. O diretor Deusimar Gonzaga conduz a cena com habilidade, sem muitas interferências no desempenho da atriz estreante.
Além da concepção do espetáculo, feita em parceria com Deusimar, Joana escreveu o poema Eu Não Nasci que dá nome ao espetáculo e fez os desenhos que ilustram a abertura. Joana Peixoto, que não aparenta a idade que tem, é a prova de que nunca é tarde colocar um sonho em prática.
Foto: Gilson Borges
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
SUPERTIÇÕES
"Gente de teatro é superticiosa mesmo! Cada um tem a sua idiossincrasia: eu, por exemplo, não começo a ensaiar se tiver uma escada aberta no palco. O diretor Flamínio Bollini não admitia nenhum traje roxo em cena. Dercy Gonçalves, então, quando cismava que alguém tinha olhado feio para ela, fazia um círculo de pólvora no chão e tocava fogo em pleno palco. E o que dizer das pessoas que entram nos camarins para cumprimentar os atores e secam as flores mais viçosas em questão de minutos? Agora, os efeitos mais graves que eu presenciei foram causados por um colega de outra companhia que, cada vez que entrava num teatro, provocava um desastre: desde um ator esquecer o texto ou desmaiar em cena até o pano de boca vir abaixo. Simplesmente, sem uma explicação lógica. Quando nos avisavam que ele estava na plateia, cada um corria e se agarrava com seu amuleto particular. É, somos superticiosos mesmo..."
Atriz Nydia Licia, no livro Eu Vivi o TBC - Teatro Brasileiro de Comédia, Coleção Aplauso Teatro Brasil, Imprensa Oficial SP
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
INSCRIÇÕES PARA FESTIVAL GOIÂNIA EM CENA 2010
Com ampla programação de teatro, dança, circo, ópera e oficinas de artes cênicas, festival será realizado de 16 a 26 de outubro em diversos espaços de Goiânia
No dia 30 de agosto, a Secretaria Municipal de Cultura abre inscrições para espetáculos e oficinas de artes cênicas (teatro, dança, circo, ópera ou propostas interdisciplinares) produzidos por artistas residentes em Goiânia. Serão selecionados 12 produções para a Mostra Local com duração mínima de 45 minutos, e seis outras para a Mostra de Rua, que tenham duração de 20 minutos no mínimo.Cinco projetos de oficinas também serão escolhidos para ser ministradas em escolas da capital.
As produções deverão situar-se dentro da proposta da edição 2010 do Festival Internacional de Artes Cênicas Goiânia em Cena, que será realizado de 16 a 26 de outubro, em teatros, praças, parques e ruas. Poderão inscrever-se espetáculos estreados a partir de janeiro de 2008 ou com estreia prevista para o período de realização do festival. Os interessados devem dirigir-se à SeCult, na Rua 84, nº 535, Setor Sul. CEP: 74.080-400.
A edição 2010 do Goiânia em Cena vai distribuir prêmios no valor de R$ 65 mil para diversas categorias da Mostra Local (Palco e Rua), oficinas e o Prêmio Goiânia em Cena de melhor espetáculo.
Os interessados devem dirigir-se à SeCult, na Rua 84, nº 535, Setor Sul. CEP: 74.080-400, até o dia 3 de setembro para fazer a inscrição. Informações pelo telefone: 3524-1712.
No dia 30 de agosto, a Secretaria Municipal de Cultura abre inscrições para espetáculos e oficinas de artes cênicas (teatro, dança, circo, ópera ou propostas interdisciplinares) produzidos por artistas residentes em Goiânia. Serão selecionados 12 produções para a Mostra Local com duração mínima de 45 minutos, e seis outras para a Mostra de Rua, que tenham duração de 20 minutos no mínimo.Cinco projetos de oficinas também serão escolhidos para ser ministradas em escolas da capital.
As produções deverão situar-se dentro da proposta da edição 2010 do Festival Internacional de Artes Cênicas Goiânia em Cena, que será realizado de 16 a 26 de outubro, em teatros, praças, parques e ruas. Poderão inscrever-se espetáculos estreados a partir de janeiro de 2008 ou com estreia prevista para o período de realização do festival. Os interessados devem dirigir-se à SeCult, na Rua 84, nº 535, Setor Sul. CEP: 74.080-400.
A edição 2010 do Goiânia em Cena vai distribuir prêmios no valor de R$ 65 mil para diversas categorias da Mostra Local (Palco e Rua), oficinas e o Prêmio Goiânia em Cena de melhor espetáculo.
Os interessados devem dirigir-se à SeCult, na Rua 84, nº 535, Setor Sul. CEP: 74.080-400, até o dia 3 de setembro para fazer a inscrição. Informações pelo telefone: 3524-1712.
CABARÉ VERMELHO SENSUAL
O espetáculo tem mais quatro apresentações no Centro Cultural Martim Cererê: dias 26 de agosto, 2, 9 e 16 de setembro, às 21 horas, com serviço de bar e muita diversão
A nova edição do Cabaré Goiano – Vermelho Sensual segue o mesmo formato que o consagrou como espetáculo de variedades descompromissado e hilário há 18 anos. Produção da Cia. Teatral Martim Cererê, dirigida por Marcos Fayad, o Cabaré ficou cinco anos em cartaz com sucesso de público e a simpatia da mídia. Reeditada desde 29 de julho, no Centro Cultural Martim Cererê, a edição 2010 estará em cartaz todas quinta-feira, às 21 horas, até o dia 16 de setembro, com funcionamento de bar, musica, dança, circo, teatro e muita alegria.
A nova edição do Cabaré Goiano – Vermelho Sensual segue o mesmo formato que o consagrou como espetáculo de variedades descompromissado e hilário há 18 anos. Produção da Cia. Teatral Martim Cererê, dirigida por Marcos Fayad, o Cabaré ficou cinco anos em cartaz com sucesso de público e a simpatia da mídia. Reeditada desde 29 de julho, no Centro Cultural Martim Cererê, a edição 2010 estará em cartaz todas quinta-feira, às 21 horas, até o dia 16 de setembro, com funcionamento de bar, musica, dança, circo, teatro e muita alegria.
Autor do roteiro, Fayad investe nos esquetes satíricos de fatos do cotidiano, nas paródias, coreografias e cenas engraçadas para fazer a plateia rir. Em clima de café concerto, muita música latinoamericana na trilha sonora, vermelho intenso no cenário e nos figurinos, irreverência e sensualidade, o Cabaré Goiano resgata o espaço que foi seu por mais de cinco anos.
O esquete cômico de Hugo Zorzetti sobre um casal que vai comemorar o Dia dos Namorados e passa o maior vexame quando o carro, um opala 1988, enguiça na porta do motel, é um dos pontos altos da produção. Artistas veteranos e experientes, Adriana Veloso e Newton Murce estão impagáveis como Odete e Manuel. A performance no tecido acrobático da atriz Débora di Sá é outro momento de destaque do espetáculo, que apresenta um elegante streap tease dos atores Neto Mahnic e Denise Rocha.
Fayad aposta na agilidade da encenação, na sensualidade e no tempero erótico das performances, sem, contudo, derrapar na vulgaridade. Cortina de flores, pétalas de rosas vermelhas cobrindo o palco e iluminação em tons avermelhados recriam o clima intimista dos antigos cabarés. Máscaras cobrem o rosto dos artistas, que vestem figurino despojado e colorido.
O Cabaré Goiano tem mais quatro sessões programadas nos dias 26 de agosto, 2, 9 e 16 de setembro. Informações sobre a companhia, criada por Marcos Fayad há 22 anos, estão disponíveis no site ciateatralmartimcerere.com.br
Ingressos a R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) para estudantes, idosos acima de 65 anos e assinantes do Popular. Mesa para quatro pessoas a R$ 100. Classificação etária: 18 anos.
Foto: Débora di Sá no tecido acrobático/ Vagner Rosafa
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
DINOSSAUROS EM CARTAZ NO TEATRO CATÓLICA
Espetáculos premiados e consagrados pela crítica movimentam a programação da Temporada Cultural da Coordenação de Arte e Cultura da PUC Goiás
Dois espetáculos premiados movimentam a Temporada Cultural, promovida pela Coordenação de Arte e Cultura da Pontifícia Universidade Católica de Goiás nos dias 9 e 10 de agosto. Considerado pela crítica especializada o melhor espetáculo de 2005 em Brasília, Dinossauros, do Grupo Cena, é a primeira atração do evento.
Dirigida pelo goiano Guilherme Reis, o espetáculo estará em cartaz no Teatro Católica da PUC Goiás, no Jardim Goiás, no dia 9 (segunda-feira), às 20h30, com o apoio do SESC Goiás. No dia 10 (terça-feira), será a vez de Dúplice, eleita a melhor produção do Festival Internacional de Artes Cênicas Goiânia em Cena. A apresentação será às 20h30, no mesmo local. O ingresso será vendido a R$ 5.
Atores experientes e consagrados no circuito artístico brasiliense, Carmem Moretzsohn e Murilo Grossi interpretam dois solitários desconhecidos que se encontram numa madrugada de um dia qualquer, e acabam estabelecendo uma relação de afeto. Angústias, crises existenciais, tensão e medo, conflitos de gerações permeiam o relacionamento que chega a uma situação de muita intimidade.
Texto de estreia no Brasil do dramaturgo argentino Santiago Serrano, Dinossauros participou dos mais importantes festivais de teatro do País, como os de Londrina (PR), São José do Rio Preto (SP), Recife (PE), Bahia, Dourados (MS) e Vitória (ES) e fez concorridas temporadas no Rio de Janeiro, Campinas (SP), Brasília e São Paulo.
Criado em 2005, em Brasília, o Grupo Cena alia pesquisa de textos inéditos da dramaturgia latinoamericana ao trabalho do ator. Nestes cinco anos de existência, montou quatro espetáculos de autores inéditos no Brasil: Dinossauros e Fronteiras, ambos de Santiago Serrano, Varsóvia, de Patrícia Suarez, e Os Demônios, de Dostoievsky, com direção conjunta de Hugo Rodas e Antonio Abujamra. No momento, o grupo dedica-se à produção de O Caminho do Vento, do francês Gerard Sibleyras.
Astros
Criador e diretor do festival Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília, Guilherme Reis é um dos produtores mais atuantes no circuito das artes do Distrito Federal. Ator e diretor do Grupo Cena, ele trabalhou em dezenas de peças para adultos e crianças com renomados diretores. Fez filmes de Sérgio Rezende, Carlos Del Pino, João Batista de Andrade, Ronaldo Duque e André Luís de Oliveira.
Atriz com invejável currículo, Carmem Moretzsohn iniciou a carreira de atriz em 1980, em Brasília. Jornalista e assessora de imprensa da Objeto Um, especializada em jornalismo cultural, ela trabalhou com renomados diretores como o marido Guilherme Reis, Hugo Rodas e os irmãos Fernando e Adriano Guimarães, e Antonio Abujamra. Além de Dinossauros, que integra o repertório do Grupo Cena, atuou no Cabaré das Donzelas Inocentes, de Sérgio Maggio.
Murilo Grossi iniciou a carreira na mesma época de Carmem, trabalhando com importantes diretores, como Fernando Vilar, Alexandre Ribondi, Naum Alves de Sousa e Hamilton Vaz Pereira, em Brasília, Rio e São Paulo. A partir de 1995 começou atuar no cinema e em novelas da Rede Globo, entre elas O Clone e Um Só Coração e na minissérie Carga Pesada.
FICHA TÉCNICA
Espetáculo: Dinossauros
Texto: Santiago Serrano
Direção: Guilherme Reis
Elenco: Carmem Moretzsohn e Murilo Grossi
Data: Segunda-feira (09/08), às 20h30
Local: Teatro Católica da PUC Goiás (Av. Fued J. Sebba, nº 1.184, próximo ao Estádio Serra Dourada, Jardim Goiás)
Entrada franca
Dois espetáculos premiados movimentam a Temporada Cultural, promovida pela Coordenação de Arte e Cultura da Pontifícia Universidade Católica de Goiás nos dias 9 e 10 de agosto. Considerado pela crítica especializada o melhor espetáculo de 2005 em Brasília, Dinossauros, do Grupo Cena, é a primeira atração do evento.
Dirigida pelo goiano Guilherme Reis, o espetáculo estará em cartaz no Teatro Católica da PUC Goiás, no Jardim Goiás, no dia 9 (segunda-feira), às 20h30, com o apoio do SESC Goiás. No dia 10 (terça-feira), será a vez de Dúplice, eleita a melhor produção do Festival Internacional de Artes Cênicas Goiânia em Cena. A apresentação será às 20h30, no mesmo local. O ingresso será vendido a R$ 5.
Atores experientes e consagrados no circuito artístico brasiliense, Carmem Moretzsohn e Murilo Grossi interpretam dois solitários desconhecidos que se encontram numa madrugada de um dia qualquer, e acabam estabelecendo uma relação de afeto. Angústias, crises existenciais, tensão e medo, conflitos de gerações permeiam o relacionamento que chega a uma situação de muita intimidade.
Texto de estreia no Brasil do dramaturgo argentino Santiago Serrano, Dinossauros participou dos mais importantes festivais de teatro do País, como os de Londrina (PR), São José do Rio Preto (SP), Recife (PE), Bahia, Dourados (MS) e Vitória (ES) e fez concorridas temporadas no Rio de Janeiro, Campinas (SP), Brasília e São Paulo.
Criado em 2005, em Brasília, o Grupo Cena alia pesquisa de textos inéditos da dramaturgia latinoamericana ao trabalho do ator. Nestes cinco anos de existência, montou quatro espetáculos de autores inéditos no Brasil: Dinossauros e Fronteiras, ambos de Santiago Serrano, Varsóvia, de Patrícia Suarez, e Os Demônios, de Dostoievsky, com direção conjunta de Hugo Rodas e Antonio Abujamra. No momento, o grupo dedica-se à produção de O Caminho do Vento, do francês Gerard Sibleyras.
Astros
Criador e diretor do festival Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília, Guilherme Reis é um dos produtores mais atuantes no circuito das artes do Distrito Federal. Ator e diretor do Grupo Cena, ele trabalhou em dezenas de peças para adultos e crianças com renomados diretores. Fez filmes de Sérgio Rezende, Carlos Del Pino, João Batista de Andrade, Ronaldo Duque e André Luís de Oliveira.
Atriz com invejável currículo, Carmem Moretzsohn iniciou a carreira de atriz em 1980, em Brasília. Jornalista e assessora de imprensa da Objeto Um, especializada em jornalismo cultural, ela trabalhou com renomados diretores como o marido Guilherme Reis, Hugo Rodas e os irmãos Fernando e Adriano Guimarães, e Antonio Abujamra. Além de Dinossauros, que integra o repertório do Grupo Cena, atuou no Cabaré das Donzelas Inocentes, de Sérgio Maggio.
Murilo Grossi iniciou a carreira na mesma época de Carmem, trabalhando com importantes diretores, como Fernando Vilar, Alexandre Ribondi, Naum Alves de Sousa e Hamilton Vaz Pereira, em Brasília, Rio e São Paulo. A partir de 1995 começou atuar no cinema e em novelas da Rede Globo, entre elas O Clone e Um Só Coração e na minissérie Carga Pesada.
FICHA TÉCNICA
Espetáculo: Dinossauros
Texto: Santiago Serrano
Direção: Guilherme Reis
Elenco: Carmem Moretzsohn e Murilo Grossi
Data: Segunda-feira (09/08), às 20h30
Local: Teatro Católica da PUC Goiás (Av. Fued J. Sebba, nº 1.184, próximo ao Estádio Serra Dourada, Jardim Goiás)
Entrada franca
DÚPLICE NA TEMPORADA CULTURAL DO TEATRO CATÓLICA
Dúplice, considerado o melhor espetáculo do Festival Internacional de Artes Cênicas Goiânia em Cena 2008, integra a programação da Temporada Cultural da Coordenação de Arte e Cultura da PUC Goiás. Com os atores criadores Rodrigo Cruz e Rodrigo Cunha, a produção estará em cartaz no Teatro da PUC, na terça-feira (10/08), às 20h30.
Desde a estréia há dois anos, Dúplice feito parte do programa de diversos festivais e mostras de teatro em Manaus, Rio de Janeiro, Porangatu, Jaraguá e outras importantes cidades, conquistando público e críticas muito favoráveis à criação goiana.
Resultado de um processo de laboratório colaborativo, Dúplice explora as vivências de seus dois criadores, que compartilharam experiências, técnicas corporais e imaginárias, vontades cênicas e desafios para encontrar o ponto de equilíbrio da coreografia. Segundo Rodrigo Cruz, o improviso foi o carro chefe do espetáculo.
A coreografia teatral envolve experiências corporais, sonoras e cênicas. Movimentos da dança contemporânea, teatro físico, clown e pantomima também foram apostas dos artistas na criação deste trabalho, que passou por diversas transformações e aprimoramentos, ganhando cada vez mais agilidade e ritmo.
Rodrigo Cruz e Rodrigo Cunha foram buscar no teatro de Grotowski, na obra literária e cinematográfica do Clube da Luta e no universo dos desenhos animados elementos para inserir na coreografia. A sonoridade musical é desenvolvida no palco pelos próprios intérpretes, que fazem alusão ao beat-box e à percussão vocal. O enredo vai se desenrolando a partir dos conflitos e na cumplicidade, na dualidade e no jogo físico dos personagens.
Intérpretes criadores
Integrante do grupo de teatro Cabessa de Vaca, Rodrigo Cunha divide a criação de Dúplice com outro Rodrigo, o Cruz, ex-bailarino da Quasar Cia. de Dança. Professor de Arte Educação da Secretaria Municipal de Educação e da Vivace Escola de Teatro e Dança, Cunha é formado em Artes Cênicas na UFG.
Formado em Educação Física na Universidade Estadual de Goiás, Rodrigo Cruz fez seu primeiro contato com a dança nas aulas de capoeira. Em seguida, atuou em um grupo de teatro de bonecos e no Grupo Solo de Dança, com Luciana Caetano. Em 2003, foi para a companhia Desvio, projeto idealizado pelo coreógrafo Henrique Rodovalho, iniciando seu trabalho como intérprete criador. Da Desvio para a Quasar foi um pulo. Em 2008, decidiu apostar na carreira independente ao lado de Cunha. Professor, bailarino e ator, Cruz tem dedicado muito do seu tempo ao aperfeiçoamento de Dúplice, aos festivais e à criação.
Espetáculo: Dúplice
Criação e apresentação: Rodrigo Cruz e Rodrigo Cunha
Data: Terça (10/08), às 20h30
Local: Teatro Católica da PUC Goiás (Av. Fued J. Sebba, nº1.184, Jardim Goiás)
Ingressos: R$ 5 (preço único)
Desde a estréia há dois anos, Dúplice feito parte do programa de diversos festivais e mostras de teatro em Manaus, Rio de Janeiro, Porangatu, Jaraguá e outras importantes cidades, conquistando público e críticas muito favoráveis à criação goiana.
Resultado de um processo de laboratório colaborativo, Dúplice explora as vivências de seus dois criadores, que compartilharam experiências, técnicas corporais e imaginárias, vontades cênicas e desafios para encontrar o ponto de equilíbrio da coreografia. Segundo Rodrigo Cruz, o improviso foi o carro chefe do espetáculo.
A coreografia teatral envolve experiências corporais, sonoras e cênicas. Movimentos da dança contemporânea, teatro físico, clown e pantomima também foram apostas dos artistas na criação deste trabalho, que passou por diversas transformações e aprimoramentos, ganhando cada vez mais agilidade e ritmo.
Rodrigo Cruz e Rodrigo Cunha foram buscar no teatro de Grotowski, na obra literária e cinematográfica do Clube da Luta e no universo dos desenhos animados elementos para inserir na coreografia. A sonoridade musical é desenvolvida no palco pelos próprios intérpretes, que fazem alusão ao beat-box e à percussão vocal. O enredo vai se desenrolando a partir dos conflitos e na cumplicidade, na dualidade e no jogo físico dos personagens.
Intérpretes criadores
Integrante do grupo de teatro Cabessa de Vaca, Rodrigo Cunha divide a criação de Dúplice com outro Rodrigo, o Cruz, ex-bailarino da Quasar Cia. de Dança. Professor de Arte Educação da Secretaria Municipal de Educação e da Vivace Escola de Teatro e Dança, Cunha é formado em Artes Cênicas na UFG.
Formado em Educação Física na Universidade Estadual de Goiás, Rodrigo Cruz fez seu primeiro contato com a dança nas aulas de capoeira. Em seguida, atuou em um grupo de teatro de bonecos e no Grupo Solo de Dança, com Luciana Caetano. Em 2003, foi para a companhia Desvio, projeto idealizado pelo coreógrafo Henrique Rodovalho, iniciando seu trabalho como intérprete criador. Da Desvio para a Quasar foi um pulo. Em 2008, decidiu apostar na carreira independente ao lado de Cunha. Professor, bailarino e ator, Cruz tem dedicado muito do seu tempo ao aperfeiçoamento de Dúplice, aos festivais e à criação.
Espetáculo: Dúplice
Criação e apresentação: Rodrigo Cruz e Rodrigo Cunha
Data: Terça (10/08), às 20h30
Local: Teatro Católica da PUC Goiás (Av. Fued J. Sebba, nº1.184, Jardim Goiás)
Ingressos: R$ 5 (preço único)
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