Foram poucas as produções locais de teatro que assisti neste primeirosemestre. Também não houve tantas assim. Duas mais recentes merecemalgumas considerações. O Circo dos Amores Impossíveis é uma delas. Aparceria do escritor, poeta e letrista Itamar Pires Ribeiro com a cantora, compositora e atriz circense Débora di Sá foi uma agradável surpresa.
Dirigida por Lua Barreto, a montagem ocupou o Teatro Pyguá do Centro Cultural Martim Cererê, onde são realizadas as aulas do Circo da Agência Goiana de Cultura. Tem como fio condutor o trágico assassinatoda bailarina do Circo dos Amores Impossíveis. A suspeita recai sobreo atirador de facas Metálico, com ela mantinha um movimentado affair.O investigador (Marcelo di Castro) entra em cena para desvendar o caso e junto com o apresentador do circo (Diogo Aguiar) vai narrando a história, que tem um final inusitado. Os dois se envolvem em várias situações e por meio delas o espectador vai acompanhando o desenrolar da investigação.
Débora di Sá tem se destacado como uma competente acrobata. Com Amores Impossíveis, ela revela seu lado compositora de musical e intérprete. Apesar de afinada, a voz de Débora é pequena, não tem um grande alcance, o que não compromete sua atuação. Como atriz, é graciosa, consegue até ser engraçada com suas caras e bocas de espanto. Partner de Débora, Reginaldo Mesquita canta, dança e faz acrobacias. Mas, ainda tem muito o que aprender.
Amores Impossíveis é uma produção simples, envolvente, que mescla literatura, música, teatro e circo. Fala das diferentes formas de amor com muito bom humor.
LENDAS INDÍGENAS E AFROBRASILEIRAS
Desde 2009, o espetáculo de canto e piano Lendas Indígenas e Afrobrasileiras está em cartaz. Fez temporadas em Goiânia e em Portugal a convite da Embaixada do Brasil e da Missão do Brasil junto à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Em agosto, vai ao Panamá para divulgar a cultura brasileira, objetivo principal da produção que tem concepção, pesquisa, direção e atuação do competente pianista Vagner Rosafa.
Antes do embarque rumo à América Central, Vagner Rosafa e André Campelo fizeram duas apresentações do musical no Centro Cultural Martim Cererê, e como sempre arrebataram o público. No dia 31, a dupla volta à cena no auditório do SESC Cidadania.
Com roteiro bem fundamentado em pesquisa sobre as lendas indígenas, sobretudo as que envolvem animais e pássaros da fauna brasileira, o espetáculo proporciona uma agradável viagem pela Região Norte do Brasil através das belas lendas indígenas amazônicas e da mitologia dos povos africanos. Rosafa resgata músicas folclórica, desconhecida da maioria das pessoas, e investe nos arranjos e na interpretação erudita na bonita voz de André Campelo.
Apesar da aparente simplicidade, Lendas Indígenas e Afrobrasileiras é uma produção sofisticada, rica em conteúdo e criatividade. Um pequeno recorte do folclore e da história do Brasil, que todos deveriam ver. Rosafa não limita ser espetáculo apenas à narrativa em off, feita por ele e o diretor Danilo Alencar. Sob os cuidados de Paulinho Pessoa, a produção aposta nos recursos audiovisuais da animação e da fotografia para ilustrar o roteiro musical, e tornar o espetáculo muito mais atraente.
Dirigida por Lua Barreto, a montagem ocupou o Teatro Pyguá do Centro Cultural Martim Cererê, onde são realizadas as aulas do Circo da Agência Goiana de Cultura. Tem como fio condutor o trágico assassinatoda bailarina do Circo dos Amores Impossíveis. A suspeita recai sobreo atirador de facas Metálico, com ela mantinha um movimentado affair.O investigador (Marcelo di Castro) entra em cena para desvendar o caso e junto com o apresentador do circo (Diogo Aguiar) vai narrando a história, que tem um final inusitado. Os dois se envolvem em várias situações e por meio delas o espectador vai acompanhando o desenrolar da investigação.
Débora di Sá tem se destacado como uma competente acrobata. Com Amores Impossíveis, ela revela seu lado compositora de musical e intérprete. Apesar de afinada, a voz de Débora é pequena, não tem um grande alcance, o que não compromete sua atuação. Como atriz, é graciosa, consegue até ser engraçada com suas caras e bocas de espanto. Partner de Débora, Reginaldo Mesquita canta, dança e faz acrobacias. Mas, ainda tem muito o que aprender.
Amores Impossíveis é uma produção simples, envolvente, que mescla literatura, música, teatro e circo. Fala das diferentes formas de amor com muito bom humor.
LENDAS INDÍGENAS E AFROBRASILEIRAS
Desde 2009, o espetáculo de canto e piano Lendas Indígenas e Afrobrasileiras está em cartaz. Fez temporadas em Goiânia e em Portugal a convite da Embaixada do Brasil e da Missão do Brasil junto à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Em agosto, vai ao Panamá para divulgar a cultura brasileira, objetivo principal da produção que tem concepção, pesquisa, direção e atuação do competente pianista Vagner Rosafa.
Antes do embarque rumo à América Central, Vagner Rosafa e André Campelo fizeram duas apresentações do musical no Centro Cultural Martim Cererê, e como sempre arrebataram o público. No dia 31, a dupla volta à cena no auditório do SESC Cidadania.
Com roteiro bem fundamentado em pesquisa sobre as lendas indígenas, sobretudo as que envolvem animais e pássaros da fauna brasileira, o espetáculo proporciona uma agradável viagem pela Região Norte do Brasil através das belas lendas indígenas amazônicas e da mitologia dos povos africanos. Rosafa resgata músicas folclórica, desconhecida da maioria das pessoas, e investe nos arranjos e na interpretação erudita na bonita voz de André Campelo.
Apesar da aparente simplicidade, Lendas Indígenas e Afrobrasileiras é uma produção sofisticada, rica em conteúdo e criatividade. Um pequeno recorte do folclore e da história do Brasil, que todos deveriam ver. Rosafa não limita ser espetáculo apenas à narrativa em off, feita por ele e o diretor Danilo Alencar. Sob os cuidados de Paulinho Pessoa, a produção aposta nos recursos audiovisuais da animação e da fotografia para ilustrar o roteiro musical, e tornar o espetáculo muito mais atraente.
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