sexta-feira, 2 de outubro de 2009

UMA GOIANA NO CIRQUE DU SOLEIL


Os números do Cirque du Soileil são grandes. Fundado no Canadá há 25 anos, o circo trouxe 50 artistas de 15 nacionalidades para o Brasil. Entre os acrobatas, malabaristas, ginastas, palhaços, atores, músicos, cantores e dançarinos está a goiana Gracilene Oliveira de Moura (foto). Ela é uma dos quatro brasileiros que integram a trupe canadense em viagem ao Brasil.

Ex-ginasta olímpica da Fundação de Esportes de Goiás, Gracilene integrou o circo do ator Marcos Frota, no Rio de Janeiro, antes de estrear no Cirque du Soleil há quatro anos. Em Quidam, ela faz o papel de um coelho cheio de energia amigo da menina e acrobacias na corda, junto com o marido, o alemão Tony Mevius, que conheceu no próprio circo. “Ficamos noivos nas Muralhas da China”, conta. Aos 35 anos, tipo mignon, Gracilene apresenta uma performance impecável nas cordas, sua especialidade.

Ela conta que a oportunidade no Cirque surgiu ao ser selecionada por meio de vídeo que enviou para a direção em Montreal, no Canadá. “É a realização de um sonho. O Soleil é o ápice da carreira de qualquer artista de circo. Ele oferece a magia que o artista quer, valoriza o que há de melhor”, argumenta a atriz. Segundo ela, diferentemente do que se pensa, os ensaios não são tão puxados. “Ensaiamos duas vezes na semana. Como já temos treinamento suficiente, fazemos os treinos sozinhos. Depois nos reunimos para formar as coreografias”, conta. Gracilene já apresentou-se em praticamente toda a Europa, Estados Unidos, Canadá, Ásia e América do Sul.

Em sua primeira viagem ao Brasil com o Cirque du Soileil, Gracilene aproveita para rever os parentes que moram no Jardim Goiás. Na sexta-feira, 45 pessoas de sua família assistiriam ao espetáculo em Brasília. “Estou aproveitando o máximo para revê-los. Como tenho folga na segunda-feira, vou nesses dias para Goiânia”, salienta. Gracilene ainda ficará um bom tempo no Brasil. Brasília é a terceira cidade a receber a trupe do Soleil, que ainda fará temporadas em Belo Horizonte, Pinhais/Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, totalizando 330 apresentações no País, para um público estimado em 800 mil pessoas.

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