segunda-feira, 26 de abril de 2010

PRÊMIOS DE ABAJUR LILÁS CAUSAM SURPRESA

Fiquei surpresa com o resultado do 2º Festival Nacional de Teatro de Goiânia, realizado de 18 a 25 de abril, pela Cia. Teatral Oops!.. Considerar O Abajur Lilás, do Grupo Imagens de Teatro (produção de extremo mau gosto), e Cru – Vida e Morte nos Confins do Brasil, como os melhores espetáculos, é no mínimo curioso. Fortalece a minha crença de que a violência, o submundo e a marginalidade exercem uma forte atração nas pessoas e também no júri de premiação.
Na minha opinião, havia outras boas produções na mostra competitiva e ótimos atores em cena com todas as qualidades para serem premiados. Infelizmente, elas ficaram de fora.

Confira a lista dos premiados:

1. Melhor Espetáculo: Abajur Lilás - Cia. Imagens (Fortaleza - CE)

2. Segundo Melhor Espetáculo: Cru - Cia. Plágio (Brasília - DF)

3. Melhor Espetáculo (voto popular): Circo de Quintal (Birigui - SP)

4. Melhor Direção: Edson Cândido (Abajur Lilás - Fortaleza - CE)

5. Melhor Ator: Beto Menêis (Abajur Lilás - Fortaleza - CE)

6. Melhor Atriz: Lana Gurgel (Abajur Lilás - Fortaleza - CE)

7. Melhor Ator Coadjuvante: André Reis (Cru - Brasília - DF)

8. Melhor Atriz Coadjuvante: Kátia Camila (Abajur Lilás - Fortaleza - CE)

9. Melhor Iluminação: Gerrah Tenfuss (Mel - São José do Rio Preto - SP)

10. Melhor Cenografia: Moacir Gramacho (Seu Bonfim - Salvador - BA)

11. Melhor Figurino: Júlio Vann (Balanço - Goiânia - GO)

12. Melhor Maquiagem: Cia. Plágio (Cru - Brasília - DF)

13. Melhor Trilha Sonora: Gerrah Tenfuss (Mel - São José do Rio Preto - SP)

14. Melhor Texto Original: Cru, de Alexandre Ribondi - Cia. Plágio (Brasília - DF)

15. Prêmio Especial do Júri: Circo de Quintal (Birigui - SP)

domingo, 25 de abril de 2010

EXCESSOS DO GRUPO IMAGENS EM O ABAJUR LILÁS

"Eu como repórter de um tempo mau, fiz a terra tremer" (Plínio Marcos)



A obra do dramaturgo Plínio Marcos sempre foi alvo de polêmica. Autor de textos consagrados como Barrela, Navalha na Carne e Dois Perdidos Numa Noite Suja, ele retratou a realidade nua e crua do submundo e da marginalidade. Dizia fazer teatro para incomodar, para tirar o público do seu sossego. Plínio incomodou, sobretudo a censura.

Suas peças eram censuradas antes mesmo de ser encenadas. O Abajur Lilás foi uma delas. Escrita em 1969, só estreou em 1980, sob a direção de Fauzi Arap, com elenco formado por Walderez de Barros, Cláudia Mello, Anamaria Dias, José Fernandes de Lyra e Zé Carlos Cardoso. A produção, assinada por Antônio Fagundes e Clarisse Abujamra, ganhou críticas favoráveis e temporada muito comentada em São Paulo.

Com o objetivo de resgatar a obra de Plínio Marcos, o Grupo Imagens de Teatro, de Fortaleza (CE) iniciou o projeto Plínio Marcos – Trilogia com o0 espetáculo O Abajur Lilás, uma peças concorrentes do 2º Festival Nacional de Teatro de Goiânia, que teve sessão única, no sábado, no Centro Cultural Martim Cererê. Com 40 minutos de atraso, a encenação foi realizada no sábado, às 22h40, no Teatro Yguá, transformado na boate Leite da Mulher Amada e no bordel de Giro.

Escrita em plena ditadura militar, O Abajur Lilás retrata uma época de muita opressão e tortura. Plínio usou o universo marginal de um prostíbulo para falar de repressão. As prostitutas Dilma, Célia e Leninha são suspeitas de quebrar o abajur lilás do cafetão Giro. A mando de Giro, as três são torturadas por Osvaldo. Como nenhuma revela quem quebrou o abajur Giro decide descontar das prostitutas o dinheiro do abajur. Revoltada, Célia quebra mais alguns objetos do quarto e uma nova sessão de tortura é realizada. Depois de ser torturada barbaramente, Leninha entrega Célia. Osvaldo mata Célia com um tiro e obriga Dilma e Leninha se arrumarem para receber os homens no quarto.

O Grupo Imagens do diretor Edson Cândido carregou a mão na baixaria explícita e nas situações degradantes, já na entrada do teatro, quando as prostitutas seminuas transitam no meio da plateia, enquanto um pastor evangélico prega a salvação por meio do Evangelho. Dentro da boate-prostíbulo o espetáculo descamba de vez para a vulgaridade. Há cenas de sexo, surras, brigas e muitos palavrões. A plateia fica inquieta, murmura. Edson Cândido faz psiu o tempo todo pedindo silêncio, enquanto comanda a mesa de iluminação e som.

Para completar, a atriz Clara Luz fere os ouvidos do público com sua voz estridente e desafinada cantando música brega. Haja gritaria. Ninguém é poupado do clima de esculhambação (expressão bem nordestina para esse tipo de situação). Muito afetado, Beto Menêis, o cafetão homossexual e dono do bordel, segura bem o papel de Giro. Kátia Camila exagera como a prostituta Célia, desdentada e feia que abusa do álcool e Mara Alcântara, a Leninha, causa alvoroço na cena de striptease. Lana Gurgel está muito bem no papel de Dilma, o que demonstra que elas aprenderam direitinho a lição feita como laboratório nos inferninhos de Fortaleza.

Particularmente, esperava mais do espetáculo. Demorado, barulhento, O Abajur Lilás cansa pelos excessos.

Para saber mais sobre Plínio Marcos, leia Bendito Maldito – Uma Biografia de Plínio Marcos, de Oswaldo Mendes, Editora Leya, ou visite o site www.pliniomarcos.com.br

quarta-feira, 21 de abril de 2010

2º FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO DE GOIÂNIA

O MANIFESTO DO TEATRO QUE É!

Apesar das dificuldades (ainda não recebeu a captação da Lei Goyazes), a Cia. Teatral Oops!.. manteve o calendário do 2º Festival Nacional de Teatro de Goiânia. A abertura no domingo, no Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro, coincidiu com a temporada do espetáculo Comunicação a Uma Academia, do grupo Club Noir, de São Paulo, o que foi ótimo para o festival tê-lo como convidado. A magnífica atuação da atriz Juliana Galdino levou centenas espectadores ao teatro, e deu respaldo ao evento coordenado pelo diretor João Bosco Amaral, Sol Silveira e Olliver Mariano.

Atriz consagrada nos palcos do teatro, discípula do diretor Antunes Filho, Juliana interpreta o texto de Franz Kafka, que aborda a transformação de um macaco em homem com muita competência. Pela performance, ela foi indicada ao Prêmio Shell 2009 de melhor atriz, e Roberto Alvim ao de melhor diretor. Cenário, figurino, maquiagem e iluminação colaboram para o êxito da montagem que estreou na sede do Club Noir, em São Paulo.

O festival prossegue até domingo, quando serão anunciados os vencedores nas categorias espetáculo, ator, atriz, direção, iluminação, cenário, júri popular e outras. Na comissão julgadora atuam Guido Campos Correa, Ivan Lima, Jefferson Angellis, Delgado Filho e Gilson P. Borges. Até estarão em cartaz espetáculos de Goiânia, São Paulo, Brasília, Bahia e Ceará.

BODAS E CRU

Produção reservada para a inauguração do Teatro Liberdade, do diretor Divanir Pimenta, Bodas foi apresentado ao ar livre e arrebatou o público. Há mais de um ano em cartaz, a produção do grupo Cabessa de Vaca, da diretora Valéria Braga, integra a Mostra Competitiva. Livre adaptação de Bodas de Sangue, de Federico Garcia Lorca, a produção amadureceu e os atores estão bem adaptados aos seus papéis.

Assisti apenas dois espetáculos do festival até agora: Comunicação a uma Academia (convidado), que gostei muito e Cru - Vida e Morte nos Confins do Brasil, do grupo Plágio, de Brasília (concorrente), que não me empolgou.
Eescrito por Alexandre Ribondi, que divide a direção com o ator Sérgio Sartori, Cru segue o estilo mundo cão tão bem explorado por Plínio Marcos em peças consagradas em décadas passadas. Um dos problemas do texto é não deixar claro o gênero a que se propõe se comédia, drama ou tragédia.

Os atores Alexandre Ribondi, Sérgio Sartori e André Reis desempenham bem os seus papéis na história de um matador de aluguel, que teve sua infância marcada pela tragédia. Um dia, um homem estranho aparece no açougue de Frutinha, seu irmão adotivo, e recebe uma encomenda inesperada: matar seu próprio pai. A partir das descobertas, a peça descamba para os clichês do pecador arrependido que se torna evangélico para expiar os pecados e o travesti valentão, cúmplice do irmão. Tragédia pouca é bobagem.

domingo, 18 de abril de 2010

MOSQUETEIROS COM O PÉ NA ESTRADA

A estreia do espetáculo Os Três Mosqueteiros, no Teatro Madre Esperança Garrido, me surpreendeu. A caprichada produção da Cia. Henrique Camargo tem cenas originais e interessantes, especialmente as que envolvem as lutas dos mosqueteiros Athos, Porthos e Aramis, vividos pelos atores Tiago Benetti, Marcelo Marques e Toni Gidrão, respectivamente, e o aspirante D`Artagnan, interpretado por Bruno Vargas. Os quatro personagens principais do clássico de Alexandre Dumas se sobressaem entre o restante do elenco, marcado por desempenhos fracos, amadorísticos, afetados demais,

Desenhado pela professora Miriam Manso, os figurinos são muito bonitos, coloridos e adequados à história de capa e espada, escrita no século 19. O cenário reconstitui o ambiente de uma taberna, onde os mosqueteiros se reúnem, o salão do palácio do Rei Luís XIII e da rainha Ana D`Áustria e ruas de Paris. Os efeitos visuais e de iluminação dão a exata dimensão da trama, que se passa na Idade Média, adaptada em linguagem moderna para facilitar a compreensão do texto por crianças e adultos.

Bailarino clássico e professor de dança, o diretor Henrique Camargo investe nas coreografias com elementos de street dance, contribuindo para a agilidade das cenas e a movimentação do elenco em cena. Clássicos da música compõem a trilha sonora responsável pelo clima de produção cinematográfica.

Com alguns ajustes, sobretudo no quesito interpretação, Os Três Mosqueteiros da Cia. Henrique Camargo está pronto para pegar a estrada, como planeja o grupo, que a cada nova montagem ganha mais experiência na produção de espetáculos dirigidos a todo tipo de público.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

OS TRÊS MOSQUETEIROS



Mais conhecido pelo trabalho à frente da companhia de dança que leva seu nome, Henrique Camargo investe mais uma vez na direção teatral. A obra escolhida foi Os Três Mosqueteiros, clássico da literatura de capa e espada, que encanta gerações há séculos. A produção estreia domingo (18/04), no Teatro Madre Esperança Garrido, do Colégio Santo Agostinho. Depois, seguirá em turnê para várias cidades.

Escrita por Alexandre Dumas, o texto foi publicado em 1844 como folhetim no jornal Le Siècle, na França. Tempos depois ganhou edição em livro, conquistando leitores em todo o mundo. Foi levado às telas do cinema, ao palco dos teatros e às histórias em quadrinhos. A aventura exige fôlego dos atores, que se movimentam muito em cena. Aulas de esgrima são indispensáveis aos episódios de duelos e lutas comuns ao período em que se passa a história.

Henrique Camargo não economizou na reconstituição da história dos mosqueteiros Athos (Tiago Benetti), Porthos (Marcelo Marques) e Aramis (Toni Girão) e seu inseparável amigo D´Artagnan (Bruno Vargas). Juntos eles vivem as mais incríveis aventuras a serviço do Rei Luís 13 e sua rainha Ana D´Áustria. Os efeitos especiais foram criados pelo experiente Francisco Rotoli e Mírian Manso, professora de Design de Moda da UFG, desenhou o figurino.

Conheça a concepção do espetáculo no site: http://www.ostresmosqueteiros.com/

Espetáculo: Os Três Mosqueteiros
Autor: Alexandre Dumas
Direção: Henrique Camargo
Elenco: Cia. Henrique Camargo
Data: Domingo, às 17h
Local: Teatro Madre Esperança Garrido, do Colégio Santo Agostinho (Av. Contorno – ao lado do Supermercado Tático, Centro)
Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)
Informações: 3281-6557



segunda-feira, 12 de abril de 2010

CIA.TEATRAL MARTIM CERERÊ SELECIONA ATORES



A Cia Teatral Martim Cererê recebe inscrições de atores e atrizes interessados em integrar o elenco da nova versão do Cabaré Goiano até o dia 20 de abril. O espetáculo de variedades que ficou 18 anos em cartaz e fez o maior sucesso em Goiânia, está com estreia prevista para julho, no Centro Cultural Martim Cererê, com patrocínio da Agência Goiana de Cultura (Agepel).

Há 12 vagas disponíveis para atores e atrizes com experiência. O diretor Marcos Fayad vai ministrar uma oficina de quatro dias para os inscritos, quando cada um deles deverá apresentar uma cena de curta de dança, música, humor ou teatro. Depois da oficina, serão anunciados os nomes dos selecionados.

A produção mescla música ao vivo, dança, teatro, números circenses, esquetes cômicos, striptease, dublagens, muito humor e irreverência, sob o comando do experiente diretor, que todo sábado, às 21 horas, está em cartaz no SESC de Caldas Novas, com o musical Abrazos.

Os escolhidos irão dividir o palco com veteranos dos primeiros tempos do Cabaré Goiano como Júlio Vann, Newton Murce e outros competentes intérpretes do teatro goiano. As inscrições podem ser feitas no Centro Cultural Martim Cererê, das 9 às 18 horas. Os selecionados só serão conhecidos depois da oficina. Informações pelo telefone: 3201-4691.

Seleção de atores
Espetáculo: Cabaré Goiano
Direção: Marcos Fayad
Inscrição: Centro Cultural Martim Cererê (Rua 94-A, Setor Sul. Telefone: 3201-4691
Até 20 de abril



sexta-feira, 9 de abril de 2010

INSCRIÇÕES PARA MOSTRA DE ARTES CÊNICAS JARAGUÁ...AÇU




Até o dia 30 de abril, grupos de teatro, dança e circo de Goiás poderão fazer a inscrição para a 1ª Mostra Regional de Artes Cênicas – Jaraguá...Açu, que será realizada pela Federação de Teatro de Goiás (Feteg) de 1º a 6 de junho, em Jaraguá.

Exige-se que os grupos sejam filiados à Feteg. O regulamento encontra-se disponível no site http://www.feteg.org.com/. Os interessados poderão enviar a ficha de inscrição pelos Correios ou preenchê-la pessoalmente na Oficina Cultural Geppetto, Rua 1013, Quadra 39, Lote 11, nº 467, Setor Pedro Ludovico, Goiânia – GO, CEP: 74.820-260. Telefone: 3241- 8447. O resultado da seleção será divulgado no dia 10 de maio.

Festa de lançamento
Artistas, produtores, diretores, professores e autoridades, entre elas o prefeito de Jaraguá, Lineu Olímpio de Souza, participaram do lançamento da 1ª Mostra Regional de Artes Cênicas, no dia 7 de abril, no Teatro da PUC Goiás. Cenas curtas da Quasar Jovem, Teatro Que Roda, Cia Nu Escuro e Circo Laheto ilustraram a descontraída festa de abertura, conduzida pelos atores Dionísio Bombinha e Liz Eliodoraz.

Fundada no ciclo do ouro, Jaraguá será a primeira cidade a receber a trupe comandada pela Feteg, organizadora do evento, que pretende ser itinerante. “Estamos abertos aos convites. A mostra não terá uma data específica tampouco uma periodicidade. Tudo depende da aceitação das Prefeituras”, explica o presidente da entidade Danilo Alencar. A iniciativa conta com o patrocínio da Lei Goyazes de Incentivo à Cultura e da Funarte.

Diretor da Feteg e da Oficina Cultural Geppetto, Marcos Lotufo, cuidou de cada detalhe do projeto gráfico e visual (cartaz, folders, outdoor, camisetas) e da logomarca da mostra. Entusiasta do projeto, a presidente do Conselho Estadual de Cultura e Coordenadora Cultural da PUC Goiás, Annunziata Spencieri de Oliveira, elogiou a parceria com a Prefeitura de Jaraguá e falou sobre a importância dos Municípios em acolherem a mostra. “A arte é um elemento transformador”, destacou a professora, para quem “nem todos que falam de arte e cultura são capazes de fazê-las”.

A intenção da Feteg é levar a Mostra Regional de Artes Cênicas ao maior número de cidades possíveis, incentivando o fazer cultural em cursos, oficinas e debates com pessoas interessadas no assunto. “Nosso entusiasmo é grande. Jaraguá está de braços abertos para acolher os artistas e seus espetáculos. Acreditamos que o evento vai colocar Jaraguá no circuito cultural de Goiás”, ressaltou o superintendente de Cultura Paulo Vitor Avelar.


Fotos: Dionísio Bombinha e Liz Eliodoraz em D.Quixote
Layza Vasconcelos

terça-feira, 6 de abril de 2010

MOSTRA REGIONAL DE ARTES CÊNICAS SERÁ REALIZADA EM JARAGUÁ

A Federação de Teatro de Goiás (Feteg) fará amanhã (07/04), às 20 horas, no Teatro da PUC Goiás, o lançamento oficial da 1ª Mostra Regional de Artes Cênicas, que será realizada em Jaraguá, com apresentações de teatro, dança e circo. Patrocinada pela Lei Goyazes de Incentivo à Cultura e Ministério da Cultura/Funarte, esta primeira edição da mostra itinerante está prevista para o período de 1º a 6 de junho na cidade do Vale do São Patrício, localizada a 124 quilômetros de Goiânia.

Estão confirmadas as presenças do presidente da Feteg, Danilo Alencar, prefeito de Jaraguá, Lineu Olímpio de Souza e da presidente do Conselho Estadual de Cultura, Annunziata Spenzieri, artistas e convidados. Na oportunidade, o diretor Marcos Lotufo apresentará o edital com o regulamento da mostra, que será aberta à participação das produções goianas de teatro, dança e circo de Goiás, nas modalidades adulto, infantil e de rua, com no máximo 10 integrantes cada.

Os interessados poderão inscrever-se de 8 a 30 de abril, na Oficina Cultural Geppetto, à Rua 1013, Quadra39, Lote 11, nº 467, Setor Pedro Ludovico, Goiânia – GO, CEP: 74.820-260, pessoalmente ou enviar o material pelos Correios, conforme especificado no regulamento. O resultado da seleção será divulgado no dia 10 de maio. Exige-se que os grupos sejam filiados à Feteg.

A Mostra Regional de Artes Cênicas de Goiás deverá ser ampliada para outras regiões do Estado, com o objetivo éde partilhar as produções com outros públicos, formar plateias e difundir as artes cênicas fora da capital. Além dos espetáculos, haverá oficinas, cursos e debates conduzidos por especialistas e artistas. A discussão de políticas culturais e estímulo municipal à cultura local são outros itens da pauta de debates.


CONVITE
Evento: Lançamento da 1ª Mostra Regional de Artes Cênicas
Dia: Amanhã (07/04), às 20 horas
Local: Teatro da PUC Goiás (Av. Fued J.Sebba, próximo ao Estádio Serra Dourada, Jardim Goiás)
Entrada franca
Informações: Oficina Cultural Geppetto. Telefone: 3241-8447